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Educação

Acadêmico de engenharia mecânica apresenta pesquisa na Polônia

Publicado em 17/06/2016 ás08:46

Guilherme participou da Conferência Computacional em Transferência de Massa

Foto: Guilherme participou da Conferência Computacional em Transferência de Massa

O acadêmico Guilherme Heusy, do curso de Engenharia Mecânica da Unoesc Joaçaba, vivenciou mais uma experiência acadêmica internacional. Em 2015, ele esteve presente no 1º Congresso Pan-Americano em Computação Mecânica, na Argentina. Desta vez, o estudante participou, entre os dias 23 e 26 de maio, da 9º Conferência Computacional Internacional em Transferência de Massa e de Calor, em Cracow, na Polônia.

Guilherme representou na oportunidade o grupo de pesquisadores da universidade, formado em conjunto com os acadêmicos Gabriel Benetti, João Bottin, Vanessa Ferreira e Evandro Mathias, orientados pelo professor Pablo Martins Belchor, que auxilia em todo o processo da pesquisa. Somente dois trabalhos de universidades brasileiras foram apresentados na conferência, sendo eles da Unoesc e da Universidade de São Paulo (USP).  

O estudo apresentado na Polônia trata do uso de fluidodinâmica computacional para comparar a queda de pressão entre uma placa de distribuição de reagentes com canais paralelos descontínuos, e uma placa de distribuição de reagentes com canais paralelos descontínuos em fractal, durante o funcionamento de uma célula a combustível com membrana trocadora de prótons.

— A ida à Polônia é fruto da participação no congresso da Argentina, em 2015, oportunidade em que recebi o convite. Enviamos os resumos e o trabalho completo, e a partir do aceite a minha participação, como representante do grupo de pesquisadores da Unoesc, deu certo — disse Guilherme.

Essa foi a primeira vez que o estudante apresentou um trabalho em formato de pôster. Apesar do nervosismo, considerou a experiência fundamental para o enriquecimento pessoal, acadêmico e profissional, já que o evento oportuniza a formação de networking. Para o professor Pablo, tão importante quanto fazer pesquisa, é ter a oportunidade de manter contato com pesquisadores de diversas partes do mundo.

— Aqui nas Engenharias da Unoesc, temos alunos que já representaram o Brasil no exterior e tiveram a oportunidade de receber críticas de alguns dos melhores cientistas da atualidade. Quando um aluno como o Guilherme, ainda na graduação, passa por uma experiência como essa, é o momento para tornar-se mais crítico consigo mesmo e com o meio em que vive. Ao regressar à Unoesc, vira um “agente transformador”, sendo mais um vetor de cultura e conhecimento dentro da instituição — relatou Pablo.

O trabalho

Para entender melhor a pesquisa desenvolvida pelos acadêmicos, o orientador, professor Pablo Martins Belchor, explicou que uma célula a combustível nada mais é do que uma pilha, porém otimizada, onde o cobre e o zinco são substituídos por hidrogênio e oxigênio, ou, ainda, álcool e oxigênio.

Ao contrário de uma pilha comum, uma célula a combustível pode, em teoria, gerar energia infinitamente, desde que alimentada de forma contínua com os fluídos reagentes. Entretanto, o professor explica que o ponto mais fantástico do funcionamento de uma célula não envolve a criação de energia ininterrupta, e sim a capacidade deste dispositivo em gerar apenas vapor de água como resíduo, desde que alimentada com hidrogênio puro e oxigênio. Apesar de ser um dispositivo perfeito para geração de energia, o custo é alto, o que ainda inviabiliza a implementação deste processo.

— Na Unoesc, o foco das pesquisas é no comportamento da queda de pressão dos reagentes que alimentam uma célula. Quanto menor a queda de pressão dos reagentes, maior a produção de energia por milímetro ao quadrado nos eletrodos de uma célula. Nossos testes são baseados em simulações fluidodinâmicas computacionais, ou seja, através de computadores capazes de fazer milhões de cálculos por segundo podemos simular a realidade e prever o comportamento da queda de pressão, de acordo com a geometria dos canais presentes em uma célula a combustível — finalizou o professor. 

Fonte: Jessica Novello/Assessoria de Imprensa

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