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Carnaval

Quebra de carro prejudicou três quesitos da campeã do carnaval

Publicado em 01/03/2017 ás20:00

Crianças desceram do carro para desfilar

Foto: Crianças desceram do carro para desfilar

A Liga das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d´Oeste (Liesjho) divulgou na tarde desta quarta-feira (1º) as notas e justificativas do corpo de jurados do Rio de Janeiro, que avaliou o Carnaval 2017.

A quebra do terceiro carro alegórico da campeã Aliança (foto abaixo), que obrigou os diretores colocar a crianças desfilando no chão, prejudicou três quesitos da escola: Alegoria, Evolução e Enredo.

A jurada Jéssica Rodrigues Frizzo (cabine 3), tirou meio ponto da e Verde e Branco no quesito evolução. “A agremiação prejudicada em sua evolução quando a Ala 13 dividiu-se ao meio, abrindo um buraco entre eles, quebrando o conceito de grupo. (-0,2).

A coesão do desfile foi comprometida devido a abertura de um enorme claro entre o terceiro Carro e a Ala 14 (coreografada), excedendo os limites aceitáveis. (0,2).

Outro buraco, um pouco menor que o citado anteriormente, mas também fora dos limites toleráveis, formou-se entre a Ala 16 e o 4º Carro. (-01)”.

A ausência das crianças no terceiro carro foi penalizada com apenas um décimo no quesito Alegorias pela jurada Priscila Mayumi Chiacchio (cabine 1).

Já no quesito Enredo, o jurado Thiago Quintanilha (cabine 1) retirou três décimos da escola. “Em passagem a este módulo, foram observados os seguintes apontamentos: a Alegoria 3 “Caçadores de Esmeraldas” não desfilou conforme descrito no roteiro cronológico, vindo a frente da alegoria 4 “O Sonho Verde”.  (-01)

Em meu campo de visão, os componentes (crianças e destaques) laterais desceram da Alegoria, evoluindo à frente. A mesma passando assim por este módulo, sem a concepção descrita pela escola, o que não proporcionou uma leitura clara e entendimento. (-0,2)”

O jurado André Luiz Coutinho Moraes (cabine 3) também penalizou  a Aliança com três décimos no Enredo. “Quesito em julgamento prejudicado devido a inserção de elementos não descritos no roteiro a frente do Carro 3 (Ala de crianças e destaques que deveriam se apresentar na Alegoria) prejudicaram a leitura e compreensão do enredo proposto. (-01).

O Carro 3 “Caçadores de Esmeraldas” se apresentou fora de sua posição, conforme informada no release. Estava posicionado entre a Ala das Crianças e a Ala Esmeraldas, prejudicando assim a leitura de sua ordem cronológica do desfile (sequência). (-0,2)

No entanto, a segunda colocada (Unidos do Herval) pecou em dois quesitos, que receberam as menores notas: Fantasias e Samba-enredo.

Na cabine 2, a jurada Mirelly Pinheiro Chagas penalizou as falhas em Fantasias, e justificou: “faltou concepção e adequação nas Alas 12 e 13. Nas Alas 1, 2, 3, 5, 8 e 10 faltaram elementos e signos que caracterizassem melhor, facilitando a leitura visual da fantasia. (-02).

Nas Alas 1, 6, 7 e 9 os costeiros adereços de cabeça estavam grandes para os componentes, atrapalhando a visão, e perdendo a qualidade plástica,.  Na Ala 6 também haviam capas arrastando e uma pessoa (mulher) da harmonia da agremiação entrou na Ala para ajustar um costeiro que quebrou. Na Ala 7 algumas saias estavam curtas, deixando a armação aparente, perdendo assim a alegoria da fantasia. (-0,2).

A jurada Giovana Helena Gabriel (Cabine 3), também observou erros. “Na Ala 4 não ficou clara a referência às orgias. A Ala 6 não remeteu aos egípcios conforme proposta. Ala 7 (Baianas) faltou elementos para transmitir com clareza a proposta da Deus Isis, onde apenas o adereço de cabeça remetia a sua figura. Na Ala 8 não ficou clara a referência a cidade de Veneza, apenas com a máscara no adereço de cabeça. A Ala 11 não remeteu à figura do diabo, e a Ala 13 não fez referência à escola e seus 100 anos, conforme proposto. (-0,3)

As Alas 5 e 6 apresentaram componentes com o costeiro caído e/ou amassado, e nas Alas 5 e 10 faltou cuidado na escolha e distribuição de cores e materiais, o que prejudicou a qualidade plástica das fantasias. (-0,1).

Na cabine 1, o jurado Murilo dos Santos foi criterioso com o Samba-enredo, punindo a escola com quatro décimos.

“Letra: excesso de rimas pobres que comprometeram a riqueza poética do samba, a saber: sete terminações em “ar”; sete terminações em “a/as”; cinco terminações em “ões”. (-0,1).

Melodia: Na primeira estrofe a repetição da melodia nos trechos compreendidos entre “venha profanar...” até “Nossa gente se entrega”, e com outra melodia repetida entre “É ordem do rei...” até “Felicidade invade”, comprometeram a criatividade, logo a riqueza melódica. (-0,1).

A frase “Oh quanto riso, quanta alegria” não respeita a relação texto-música. Isso ocorre, pois a melodia descendente, que finaliza em nota grave, não transmite a “alegria” e “riso” pretendidos pela letra. (-0,1).

Houve vários pontos em que a construção da melódica levavam as frases para notas muito graves ou muito agudas. Nesses pontos, tanto os intérpretes executavam as notas com imprecisão – muitas vezes não sendo cantada pelo cantor principal – quanto dificultaram a capacidade do canto dos componentes. (-01).

O mesmo quesito foi penalizado com três décimos pela jurada da cabine 2, Sandra Maria Cartelli de Oliveira.

Letra: a repetição de terminações tira a riqueza poética do samba. A saber: sete terminações em “ar, brincar, luar, comemorar, acabar, lugar, cantar, acabar (novamente)”, e mais uma dentro da frase brindar. (-01).

Música: No espaço musical de algumas frases havia muitas palavras. Isso dificultou o entendimento da letra e também o canto. (-0,1).

Os volumes dos diferentes cantores e dos instrumentos de acompanhamento estavam desequilibrados no meu setor, impossibilitando o entendimento musical (melodia e acordes). (-0,1).  

Clique aqui para conferir o mapa completo de notas.

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