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Mulher que sofreu lesões na coluna precisa de cadeira motorizada

Publicado em 31/08/2017 ás10:30

Sarita faz várias atividades comuns

Foto: Sarita faz várias atividades comuns

Sarita Maria Rech é com certeza o que se deve chamar de “Guerreira”. Em agosto de 2015 ela sofreu uma queda de escada numa altura de cinco metros. Teve várias lesões na coluna que comprometeram a medula, o que na época causou paraplegia, só movimentava o pescoço. “O médico disse que eu não iria mais me movimentar, eu não aceitei este diagnóstico e disse a ele: você faz a tua parte que eu vou fazer a minha”. Com o trabalho de fisioterapia ela foi recobrando os movimentos dos braços e firmou o troco. “Meu fisioterapeuta temia a minha recuperação que estava ocorrendo muito rápida e dizia que estávamos pulando alguma etapa, mas não sabia o que era. Na verdade, eu não tinha espasmo, que é o que faz a perna ficar dura e tremendo. Eu consegui caminhar com apoio de um andador até que um dia cai e não consegui mais caminhar”, conta.

Mas isso não foi motivo para Sarita desistir, muito pelo contrário. Ela pela internet se inscreveu para ser atendida no Hospital Sarah Kubischek de Brasília, que tem tratamento especializado para casos como esses. Sarita foi chamada e ficou internada 45 dias. No laudo consta que nenhum órgão interno foi atingido, ela é uma incógnita para os médicos, pois como a lesão atingiu metade da medula, não se sabe de onde vem o comando para que seu organismo, bexiga e intestino, funcionem normalmente. “Foi um milagre, lembro que quando estava caindo chamei por Deus. Eu sou um milagre, pois mesmo com a altura da queda não quebrei nem os braços nem as pernas”.

Com sua cadeira de rodas, Sarita faz várias atividades comuns a uma dona de casa, lava louças, roupas, cozinha, varre o chão e toma banho sozinha no banheiro adaptado. Mas ela não quer parar por aí. Como ganha só um salário mínimo por mês, paga R$ 650 de aluguel, mas R$ 100 de energia elétrica, ela quer e precisa aumentar a sua renda. “Eu agradeço todo apoio que tenho recebido da minha família e amigos, mas quero ser autossuficiente, poder me manter, não quero passar a vida dependendo das pessoas”, comentou.

O desejo de Sarita é uma cadeira de rodas motorizada Scooter, que hoje custa em torno de R$ 9 mil. “Hoje raramente saio de casa e toda vez é uma luta, alguém tem que me tirar da cadeira, pôr no carro, fechar a cadeira e depois todo processo ao contrário. Com esta cadeira de rodas motorizada vou poder me locomover sozinha, pois como nossa cidade tem uma geografia acidentada, são muitas subidas”.

Com a nova cadeira, Sarita quer aprender corte costura e a fazer artesanato. “Assim posso aumentar minha renda, estou aqui pedindo ajuda para recomeçar a minha vida”. Sarita também sente muita dor por falta de movimento, ela precisa fazer pilates, musculação e natação, mas não tem dinheiro para isso. “Preciso ganhar massa muscular no abdome e coxa, para assim poder me manter em pé. Hoje faço isso, mas não suporto mais que alguns segundos, se algum profissional se interessar pelo meu caso eu agradeceria muito, pois há dois meses não faço mais fisioterapia e a falta de exercícios me causa muita dor, pois passei por cirurgia e foram colocados em minha coluna 12 parafusos e duas hastes”.

Para minimizar esta dor, Sarita usa dois medicamentos o Gabapentina 10 mg, são 4 comprimidos por dia, a caixa custa R$ 70,00 e vem com 20 comprimidos, ela está tentando conseguir o medicamento pelo Estado, mas enquanto não vem tem que comprar. O outro medicamento é o Baclofeno que custa R$ 18,00 a caixa.

Sarita, que tem apenas 49 anos de idade, não é o que podemos chamar de uma “pessoa comum”, que sofre problemas de mobilidade. Ela não reclama da sua situação e agradece a Deus, porque sabe que a queda poderia tê-la tornada paraplégica. “Eu sou saudável, amo viver, sou grata por tudo, este acidente não me tirou a vontade de viver, pelo contrário, sinto muita vontade de viver e tenho muita fé que voltarei a andar com a ajuda de amigos e a permissão de Deus, tenho muita fé”.

Quem quiser colaborar com Sarita com qualquer quantia para que ela possa comprar a cadeira pode fazer depósito na Caixa Econômica Federal de Herval d’ Oeste.

Agência 3833

Conta poupança – 5173-9 – operação 013

O telefone dela é (49) 98879-7245. Sarita mora na Rua Carlos Gomes, 38, centro – Herval d’ Oeste.

Fonte: Joce Pereira

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