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Publicado em 04/12/2017 ás13:31
A Unoesc promoveu evento alusivo ao Novembro Azul, na quarta-feira (29), no Auditório Afonso Dresch. Na ocasião, o presidente eleito da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU-SC) para o biênio 2018-19, Antonio Euclides Pereira Júnior, abordou o tema.
A próstata pode ser acometida geralmente por três doenças distintas. A prostatite é uma inflamação que ocorre geralmente em homens mais jovens, tem sintomas de início súbito e é tratada normalmente com a ingestão de antibióticos e antinflamatórios. A Hiperplasia prostática benigna ocorre com o aumento da idade, geralmente a partir dos 45 ou 50 anos, este crescimento benigno da próstata começa a causar uma obstrução da uretra e o homem pode gradativamente ter sintomas de dificuldade para urinar. O seu tratamento pode ser realizado com medicações que relaxam a próstata fazendo com que o paciente urine melhor até cirurgias que são realizadas para desobstruir a uretra prostática. Já o Câncer de próstata nas fases iniciais geralmente não apresenta nenhum sintoma o que reforça a importância dos homens realizarem os exames de rotina.
Antonio conta que o câncer de próstata apresenta a segunda maior incidência de câncer em homens, fazendo uma vítima a cada 40 minutos. A estimativa de 2017 realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) é que até o final deste ano, o número de pacientes acometidos chegue a 60 mil novos casos. Embora o número seja preocupante, se o diagnóstico for precoce, a chance de cura é de 90%.
— A gente insiste para que os homens façam o exame para que o diagnóstico seja feito nas fases inicias, quando temos um elevado percentual de sucesso no tratamento. Se o diagnóstico for feito tardiamente, ou seja, quando o tumor já saiu da próstata, o tratamento será apenas paliativo — informa.
De acordo com o médico, a idade, o histórico familiar, a obesidade associada a maus hábitos alimentares e afro-descendência são fatores de risco.
— O exame do toque, que muitos homens ainda temem, é muito importante para o diagnóstico. Sempre devemos fazer o exame do toque retal associado ao PSA, os dois exames se complementam, em torno de 15 a 20% dos pacientes que tem o PSA normal podem ter uma alteraçao no toque retal, por isso ele sempre deve ser realizado — diz.
Depois de realizado o exame de PSA, que significa Antígeno Prostático Específico e o exame do toque, se houver alguma suspeita de câncer, realiza-se então uma biópsia da prostata, que é feita por via trans-retal guiada por ultrassonografia com o paciente sedado. Se o resultado for positivo, o tratamento se dá por cirurgia, radioterapia ou através do uso de bloqueio hormonal.
No final da palestra, os homens com mais de 45 anos presentes ao evento puderam realizar o exame de PSA, em uma parceria da SBU com o laboratório de Análises Clínicas São Lucas, de Tangará. Os resultados serão enviados a cada um deles.
O médico abordou ainda outra modalidade de câncer pouco falada, que é o câncer de pênis. Disse que apesar de sua incidência ser menor é importante alertarmos para sua prevenção, que se faz de forma simples, através da correta higiene do órgão.
Outras ações alusivas
Em Xanxerê, o curso de Enfermagem, promoveu uma conversa sobre a saúde do homem com funcionários da Unoesc, com a professora e enfermeira Julia Rossetto Marchetti. Ainda no campus, o curso de Enfermagem decorou o posto de saúde do bairro Nossa Senhora de Lurdes e os acadêmicos realizaram orientações durante as aulas práticas. Já o curso de Psicologia realizou uma intervenção sobre o Novembro Azul.
Nos campi de Chapecó, São Miguel do Oeste, Maravilha e Pinhalzinho, os colaboradores fizeram fotos alusivas.
Fonte: Alessandra de Barros/Assessoria de Imprensa
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