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Joaçaba

Daniel Régis se despede de Joaçaba e apresenta substituto

Publicado em 02/02/2018 ás13:00

Delegados Daniel Régis e André Cembranelli durante coletiva de imprensa

Foto: Delegados Daniel Régis e André Cembranelli durante coletiva de imprensa

A 11ª DRP (Delegacia Regional de Polícia) de Joaçaba será comandada pelo delegado André Cembranelli. Ele foi apresentado na manhã desta sexta-feira (2) em coletiva de imprensa, convocada pelo delegado regional Daniel Régis, que assume o cargo de Diretor de Inteligência na Secretaria de Segurança Pública de Florianópolis.

Durante o balanço do seu período em Joaçaba, Daniel Régis chegou a se emocionar, e por algumas vezes ficou sem palavras, tendo em vista o reconhecimento da sociedade pelo seu trabalho. “Cumpri a missão, honrei a minha família e perseverei na fé”, disse com lágrimas nos olhos. “Sou um desses caras privilegiados, que faz aquilo que ama. Ter a oportunidade de fazer diferença na vida das pessoas transforma a vida de qualquer policial. Meu carinho, meu respeito e meu reconhecimento às pessoas de bem. Levo de Joaçaba todo o calor humano e essa energia boa. De coração agradeço a oportunidade, e peço desculpas toda a vez que não estive a altura da responsabilidade, mas tenham a certeza que trabalhei no limite de minhas forças e faria tudo de novo, apesar de todos os percalços”, ressaltou, ao dizer que sua promoção tem haver com o reconhecimento da comunidade.

Régis não economizou elogios ao apresentar o colega como novo coordenador regional da Polícia Civil. “O Dr. André Cembranelli foi escolhido para assumir a DRP de Joaçaba, e sinceramente, na nossa região não há delegado mais preparado para assumir essa função. Tenho absoluta convicção que ele, que pela experiência que traz, tem em seu currículo grandes serviços prestados e conhece os policiais civis com quem vai trabalhar, além de manter um ótimo relacionamento junto às autoridades locais e com as instituições que compõem a Segurança Pública”.

Daniel criticou também o movimento político que tentou nomear outro delegado para a função. “Teve um movimento para que outro colega viesse a ser delegado regional com o apoio de políticos da região, e isso não faz nenhum sentido. O colega que se coloca nessa posição, de ser alçado à função sem experiências pretéritas, sem condições de mostrar um trabalho anterior, chega sem nenhum mérito, sem nenhuma honra, e isso não é interessante para a comunidade”.

Sobre os rumores que sua saída teve cunho político, o delegado regional qualificou de conversa de padaria. “Me trouxeram uma gravação, que inclusive foi uma conversa de padaria. Mas minha transferência foi um pedido familiar. Estou a mais de 10 anos fora. Comecei minha carreira no estado de Goiás em 2008, e meu pai já está em uma idade que passa a ficar um pouco mais emotivo. Ele nunca havia feito nenhum tipo de pedido, muito pelo contrário, sempre entendeu as necessidades da minha carreira, de passar natais, aniversários, datas comemorativas longe de casa trabalhando”.

Casos marcantes em Joaçaba

Daniel Régis lembrou da elucidação de assassinatos, principalmente o Caso Mariane Telles, jovem morta pelo jardineiro em abril de 2015, logo no início de sua chegada à Joaçaba. “Foi um divisor de águas, mas foram várias as operações, que são ações que marcam a carreira da gente. Mas eu digo para meus policiais que a recuperação de um celular já é para a vítima uma grande ação, e o fato de podermos ter criado os SICs (Setores de Investigações Criminais) e não deixar as investigações apenas nas costas da DIC, foi o que gerou os grandes resultados. Ano passado foram mais de 300 prisões, e isso se deu por conta do empenho e comprometimento de nossos policiais”.

Inquérito sobre o carnaval

“Saio da alçada da Polícia Civil, deixo de ser subordinado ao Delegado Geral e passo a ser subordinado ao Secretário de Segurança Pública. Não posso mais presidir o inquérito, que passa ao Dr. André, mas tenho a autorização da Corregedoria Geral para colaborar na confecção do relatório final. Essa semana ainda fizemos diligências e não falta muito. Não abro mão, não seria justo que o André começasse do zero, pois é um inquérito complexo, com análise de balanços, quebra de sigilos bancários e fiscais, dezenas de depoimentos e documentos juntados. Ninguém conhece esse inquérito melhor que eu. Então assumo a responsabilidade de ajudar na conclusão”, garantiu Régis.

O delegado afirma que há indícios de que houve desvio de condutas, mas não entrou no mérito. No entanto, antecipou que pelo menos dois indivíduos podem ser responsabilizados.

Novo delegado regional

André Cembranelli já é conhecido na região. Ele atuou como delegado por cinco anos em Capinzal, teve rápida passagem de três meses em Tangará, assumiu a função de delegado regional de Canoinhas por um período de 10 meses, depois veio à Joaçaba e, em fevereiro do ano passado assumiu a Delegacia de Catanduvas.

“É um desafio bastante grande. Uma missão de muita responsabilidade, mas tenho certeza que com o apoio dos policiais e das instituições manteremos a mesma metodologia de trabalho, que se mostrou eficiente nesses três anos com o Dr. Daniel Régis”, destacou o novo delgado regional. “Faremos pequenas mudanças onde acharmos necessário, mas a ideia é a mesma: cadeia e cadeia, incomodar vagabundos, independente de posição social. Se fez algo errado, a Polícia Civil vai atrás”, concluiu.

Confira abaixo parte da entrevista:

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