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Geral

Faltam servidores no Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina

Publicado em 25/07/2018 ás13:56

IGP/Joaçaba

Foto: IGP/Joaçaba

O Instituto Geral de Perícias (IGP) trabalha com déficit de centenas de funcionários em Santa Catarina. Em 2017, um concurso foi feito para contratar 51 profissionais, entre peritos e papiloscopistas, mas ninguém deve ser chamado tão cedo porque o estado diz que não tem como assumir novas contratações neste momento.

Do trabalho desses servidores dependem mais de 600 mil novas carteiras de identidade por ano e a solução de milhares de crimes. Só de celulares, atualmente são 10 mil esperando perícia.

"363 servidores é o nosso déficit. Nós temos no quadro 585 vagas pra peritos criminais e temos ocupando vagas hoje 222 peritos criminais nas mais diversas areas do conhecimento", disse Giovani Eduardo Adriano, diretor-geral do IGP.

Das 29 unidades do IGP, 11 têm só um perito criminal. Em Tubarão, não tem médico legista. Em Porto União e em Concórdia, a falta é de perito. "Porto União tem o núcleo de Videira ou de Caçador e acaba atendendo por União, só que muias vezes isso demora. Então por exemplo, se o núcleo de Videira que está de plantão naquele momento, tem uma ocorrência em Porto União, muitas vezes está atendendo uma ocorrência em Videira, então muitas vezes até deslocar para Porto União fica horas e horas esse corpo na rua, aguardando", disse Márcio Bolzan, presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais de Santa Catarina.

Em outubro do ano passado, o governo realizou concurso para contratação de 51 profissionais. E mesmo sendo abaixo do que o IGP precisa, até agora ninguém foi chamado para trabalhar.

"O concurso foi para repor aposentadorias. E por enquanto não foi chamado ninguém. Então a gente está pedindo, já tiveram reuniões com o secretário de Segurança, implorando por chamar essas reposições para aposentadorias, para que libere um pouco esse pessoal que está sobrecarregado", disse Bolzan.

A remuneração dos novos peritos custaria quase R$ 1 milhão por mês. Em ofício, a Secretaria de Administração diz que a folha de pagamento de servidores do estado está acima limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Por isso, mais ninguém pode ser contratado.

O documento é resposta negativa ao pedido do diretor-geral do IGP, que quer a nomeção dos concursados. "Não foi acatada essa solicitação. Nós temos uma audiência marcada com a Secretaria da Fazenda, onde estarão os diretores do IGP, o secretário de Segurança Pública, no proximo dia 30. Lá vamos apresentar toda a situação da perícia no estado de Santa Catarina", disse Giovani Adriano.

"A situação já deixou de ser grave faz tempo. Ela está muito além de grave né, hoje precisamos urgente. O ideal seria pelo menos 100 peritos criminais e pelo menos 60 médicos legistas", disse o sindicalista.

Fonte: G1/SC

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