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Geral

Acusados de decapitar jovem pegam mais de 50 anos de prisão

Publicado em 05/04/2019 ás19:00

Reprodução do vídeo

Foto: Reprodução do vídeo

Após mais de 11 horas de julgamento, três réus acusados dos crimes de homicídio duplamente qualificado, destruição de cadáver, vilipêndio e integração de organização criminosa foram condenados pelo Tribunal do Júri da comarca de Joinville a penas que, somadas, superam 50 anos de prisão. A sessão foi presidida pelo juiz Gustavo Aracheski e ocorreu na última quinta-feira (4).

O crime, que causou intenso clamor popular na cidade por envolver a decapitação da vítima, completou dois anos nesta semana. O episódio aconteceu no dia 30 de março de 2017, quando a vítima foi até a casa de um dos réus no bairro Profipo, zona sul de Joinville. Na residência estavam quatro pessoas, entre elas um menor de idade.

Segundo a acusação, o quarteto levou o homem até os fundos da casa para uma conversa, que acabou por se transformar em uma autêntica sessão de tortura. Ele sofreu lesões na face e também na cabeça, além de golpes na região do ombro e do abdômen com auxílio de um revólver. Com os golpes pelo corpo, a vítima caiu no chão. Nesse instante, o adolescente envolveu o pescoço da vítima com um fio elétrico e a asfixiou por estrangulamento até a morte.

Após praticar o homicídio, o quarteto decidiu ocultar parte do cadáver da vítima. Transportou seu corpo em um veículo até a zona rural de Araquari, às margens da BR-101. Nesse local, destruiu parcialmente o corpo, decapitado com o auxílio de um facão. Logo em seguida, os quatro esconderam o corpo atrás de um galpão, em local ermo e de difícil acesso. Então, transportaram a cabeça dentro de uma sacola no interior de uma mochila, deixando-a em frente ao posto de saúde do bairro Vila Cubatão, em Joinville.

Além disso, um dos acusados produziu um vídeo em que exibia a cabeça separada do corpo e promoveu sua divulgação nas mídias sociais. Durante o julgamento, o promotor de justiça Marcelo Sebastião Netto Campos destacou o passo a passo desse crime que teve grande repercussão na época, ainda mais porque os vídeos da decapitação da vítima circularam maciçamente pelas redes sociais. Já os três advogados de defesa afirmaram que o processo não contém prova suficiente e, com isso, requereram a absolvição dos réus.

O menor de idade, na época, foi levado ao Case e cumpriu medida de internação naquele ambiente. Um dos réus foi condenado a 24 anos e seis meses, por ser reincidente. Outro réu ficou com a pena de 22 anos e seis meses. Já em relação ao terceiro réu, o Conselho de Sentença entendeu que ele não teve participação direta no homicídio, e a pena foi estabelecida em cinco anos e dois meses porque participou da destruição do cadáver e da organização criminosa.

Fonte: TJ/SC

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