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Educação

Professores de educação especial querem regulamentação da profissão

Publicado em 20/08/2013 ás18:20

Seminário foi realizado sexta (16) e sábado (17), em Chapecó. FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

Foto: Seminário foi realizado sexta (16) e sábado (17), em Chapecó. FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

Os estudantes e professores de educação especial que se reuniram em Chapecó, no do Seminário Estadual: Profissão Licenciado em Educação Especial, sexta-feira (16) e sábado (17), decidiram elaborar minuta de parecer técnico para ser enviado ao Conselho Estadual de Educação, ao Conselho Federal de Educação e à Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da Assembleia Legislativa, visando à regulamentação da profissão de educador especial, profissional que atua junto com o professor na educação de crianças e adolescentes com deficiência.

De acordo com Marcia de Souza Lehmkuhl, coordenadora do seminário, o parecer será redigido por uma comissão composta por um professor e um aluno da Furb, UNC, Unisul, Unoesc, Uniplac, Univali e Unochapecó, além de representante da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa. “O parecer será apresentado na primeira quinzena de setembro, no Fórum Permanente de Formação, que acontecerá em Florianópolis”, informou.

Um depoimento emocionado

Tania Mara Zancanaro, professora do curso de educação especial da Unochapecó, explicou que a pedagogia não dá conta da educação especial. “É uma área muito complexa, interdisciplinar por natureza. Se quisermos fazer um trabalho profissional, precisamos de conhecimentos de psicologia, sociologia, filosofia”, defendeu.

Tânia, que atua na área desde 1980, foi professora da Apae durante 20 anos e atualmente é pesquisadora do assunto, explicou que a educação especial não pode continuar sendo tratada como um apêndice e deve ser acompanhada “por quem está habilitado para fazer o trabalho”. Ela revelou que viveu a fase das “tias” da educação especial.

“As pessoas me diziam, ‘Tânia você é tão capaz, por que continua na educação especial? Para limpar baba não precisa formação especial’. Mas na verdade tem de ter muita teoria, vontade e um projeto de acordo com o sujeito. Jamais me senti menos importante trabalhando com pessoas com deficiência intelectual”, disse.

Fonte: Agência AL

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