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Publicado em 24/04/2014 ás13:53
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) inocentou, por sete votos a zero, o prefeito de Iomerê, Luciano Paganini e seu vice Milto Borga, o Maneco, da acusação de compra de votos na última eleição municipal. Falta de provas, documentos inconsistentes, depoimentos e gravações forjadas e testemunhas sem nenhum grau de confiabilidade foram apontadas pelo relator, juiz Carlos Vicente da Rosa Góes, como determinantes para desassociar Luciano e Maneco do caso.
Em seu voto, ele esmiuçou as parcas provas que foram acatadas em primeira instância e derrubou uma a uma, em seu relatório, que foi seguido por todos os demais juízes, com unanimidade. Três deles, inclusive, usaram a palavra para apontar falhas e enfatizar que ambos não deveriam ter sido passíveis de culpa, visto a fragilidade do processo, que ficou muito longe de associar seus nomes a qualquer movimentação ilegal que possa ter havido.
A decisão comprova e ratifica a versão apresentada pela defesa de Luciano e Maneco no recurso impetrado junto ao TRE, que demonstrava claramente a falta de provas das infundadas acusações. Mais do que isso, os juízes do TRE entenderam que montou-se uma espécie de teatro para acusar os atuais prefeito e vice, de algo que nunca foi comprovado, nem por documentos, nem por depoimentos, muito menos com provas efetivas. Na defesa, atuou o escritório Parolin Advogados Associados.
Luciano acompanhou votação
O prefeito de Iomerê, Luciano Paganini, se manteve sempre confiante durante todo o andamento do processo. Segundo ele, isso aconteceu porque tinha certeza da sua absolvição. "Eu nunca duvidei da justiça e sabia que ela seria feita. Eu tinha certeza que aconteceria o que aconteceu, com os juízes vendo as barbaridades que foram apontadas, as mentiras que foram contadas e o teatro que se montou em cima desta acusação", enfatizou.
Paganini também disse que manteve-se com a cabeça erguida pelo compromisso que tem com todos os iomerenses, que não mereciam ter passado por uma situação constrangedora como esta. "Foi mais uma demonstração de desrespeito daqueles que nunca respeitaram nada e agora queriam reverter, no tapetão, o resultado das urnas. Fui eleito pelo povo, para governar pelo povo e é com ele o meu compromisso", enfatizou.
O processo que pedia a cassação do mandato foi movido pela oposição, que teve uma derrota retumbante nas urnas. Uma tentativa desesperada de reverter o sentimento de mudança que imperava em Iomerê. "Como não conseguiram ganhar nas urnas, porque o povo disse não à continuidade, à maledicência e à falta de respeito, inventaram toda essa história fantasiosa de compra de votos, de transferências e tudo mais que agora restou comprovado não ser verdade".
Além disso, Paganini disse que atribuir a ele e seu vice, ou mesmo a seu partido e correligionários, a realização de supostas transferências de títulos de eleitor foi uma infantilidade, justamente porque foi o seu partido que pediu investigação sobre o caso, muito antes das eleições. "Tentaram criar uma situação, inventar uma história que nunca existiu. Mas esqueceram que era preciso provar as acusações e isso não conseguiram e nunca conseguiriam porque não fizemos nada de errado".
A expectativa da administração municipal, agora, é que ela possa trabalhar com mais tranquilidade para os iomerenses, realizado tudo aquilo que se propôs, com tranquilidade e determinação. "Esperamos que, enfim, a oposição aceite a derrota, entenda que não vai retomar a administração no tapetão e, principalmente, que somos diferentes deles, porque fazemos pelo povo e trabalhamos pelo coletivo", enfatizou o prefeito.
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