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Estado

Entenda quais as possíveis motivações para os ataques em SC

Publicado em 07/02/2013 ás09:30

Foto: Agência Brasil

Foto: Foto: Agência Brasil

Ofic ialmente, quatro motivações contribuem para os ataques em Santa Catarina, de acordo com a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Extra-oficialmente, são os maus-tratos sofridos pelos presos e divulgados pela imprensa que contribuem de maneira significativa para a situação atual no Estado. ialmente, segundo o diretor da DEIC, delegado Akira Sato, o que contribui para os ataques são: intensificação do combate a criminalidade em todo Estado, em especial no combate ao tráfico de drogas; conclusão do inquérito policial do caso Deise Alves, com prisão e, provável aumento de penas, para todos os envolvidos, que são também líderes de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios; corte de regalias e aumento da repressão com penalidades administrativas para presos dentro do sistema prisional; e prisão de advogada envolvida diretamente com uma facção criminosa. Maus-tratos Extra-oficialmente as razões acima também contribuem, mas os maus-tratos filmados no Presídio de Joinville e divulgados pela imprensa são uma teoria forte. “No ano passado, em novembro, foi do mesmo jeito. Eles agem em represália à violência de dentro dos presídios”, acredita um policial militar de Chapecó. Ao que tudo indica, as imagens foram gravadas no dia 18 de janeiro deste ano. Elas foram divulgadas no último fim de semana pela imprensa do Litoral e do Norte do Estado. No vídeo, cerca de 15 agentes penitenciários aparecem agredindo detentos, que foram enfileirados contra uma parede. Eles estão agachados, seminus e de costas para os agentes. As imagens mostram também que a polícia usa de balas de borracha, gás de pimenta e bombas de efeito moral contra os presos. A ação durou aproximadamente quatro horas. Pouco mais de 10 dias depois, no dia 30 de janeiro, reiniciavam os ataques em todo o estado. Detento fala motivos dos ataques Foi divulgado nesta quarta-feira (6) um CD com áudio de um detento da Penitenciária São Pedro de Alcântara, em gravação do dia 28 de janeiro. O CD foi entregue a órgãos de segurança e é analisado pela Polícia Civil e Ministério Público. A gravação diz o seguinte: “Estamos chegando através desse comunicado para colocar um basta nessa palhaçada que está acontecendo dentro da penitenciária de São Pedro de Alcântara. Se continuar dessa forma, a bomba vai explodir. Se não for atendido nossos direitos, aqui na penitenciária, a bomba vai explodir. Em novembro do ano passado, quando foi pego o patrimônio do governo na rua, os órgãos vieram em São Pedro para conversar. Os órgãos vieram, em novembro aqui, vieram dando a maior atenção, implorando para nós acalmar, pra nós acalmar a situação na rua, acalmar as ações na rua que tava acontecendo. Era para nós manter o Estado tranquilo que logo nós ia ter melhoria, que logo nossos direitos iam ser atendidos. Só foi o Estado tranquilizar, o Estado ficar calmo e vocês esqueceram de nós novamente. Nada, nada aconteceu. Não adianta mandar transferir para a penitenciária federal nenhum preso. 2008, 2012 tivemos mais ou menos umas 35 transferências federal. Só aqui em São Pedro somos 700 presos preparados para qualquer momento, para qualquer transferência, para qualquer lugar do país”, conclui a gravação.
fonte: RedeComSC

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