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Geral

Falta de estatísticas prejudica ações de segurança do trabalho

Publicado em 03/02/2015 ás09:00

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Foto: Imagem ilustrativa

Os recentes casos de acidentes de trabalho no meio-oeste catarinense fizeram com que o debate envolvendo o setor voltasse à pauta social. No dia 08 de janeiro, um jovem pintor de 28 anos morreu após cair de um andaime no município de Ipira. Dias depois, em Piratuba, outro rapaz faleceu após sofrer uma descarga elétrica enquanto operava uma betoneira.

A falta de números atualizados de acidentes de trabalho em Santa Catarina preocupa os especialistas. De acordo com Rosilene Pires, técnica em segurança do trabalho do Instituto Federal Catarinense (IFC) Câmpus Luzerna, a falta de estatísticas faz com que as estratégias de ações preventivas sejam pouco específicas para a realidade de cada setor.

“Se houvesse uma prática constante de levantamento desses números, bem como sua correta divulgação, os empregadores poderiam articular campanhas mais condizentes com os cenários reais”, diz Rosilene. “Sabemos da importância das Normas Regulamentadoras. Mas precisamos de um quadro atualizado de ocorrências, incluindo as práticas de cada setor, que sirvam de subsídio para um melhor planejamento de ações de conscientização”, destaca a técnica.

Para Giordana Caramori, coordenadora do curso técnico em Segurança do Trabalho do IFC, a contribuição de órgãos e empregadores deve ser conjunta. “Por mais que tenhamos esforços em pesquisa dentro das instituições de ensino, como aqui no IFC, os órgãos de fiscalização precisam se empenhar na divulgação de estatísticas. Mas também é preciso ver o outro lado: os empregadores devem efetuar o registro dos acidentes, melhorando a qualidade dos dados – o que por sua vez acaba favorecendo a formação dos futuros técnicos, no sentido de melhor prepará-los para a realidade local”, afirma Giordana.

Números de 2011

O levantamento mais recente de que se tem notícia vem do Ministério Público do Trabalho, com base nos benefícios concedidos pelo INSS entre 2005 e 2011. Na época, o estudo apontou que o número de afastamentos de trabalhadores no Estado, por motivo de saúde, é 48% maior que a média nacional.

Atividades econômicas que mais adoeceram trabalhadores, no período de 2005 a 2011, são frigoríficos; setores de confecção de peças de vestuário; comércio varejista com predomínio de hipermercados e supermercados; construção civil; fabricação de móveis com predomínio de madeira; e transporte de carga rodoviária.

Os diagnósticos mais prevalentes na concessão de benefícios previdenciários são as dores nas costas (9,73% dos benefícios); episódios depressivos (6,13%); fratura no punho e mão (4,26%); lesões nos ombros (3,74%); fratura de perna (2,80%); hemorragia no início da gravidez (2,57%); transtornos depressivos recorrentes (2,49%); sinovite (2,37%) e fratura do pé (2,04%).

Fonte: Wagner Lenhardt/Assessoria

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