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Previsão do Tempo 28/03/2024 | 16:51
Publicado em 05/03/2015 ás17:43
O comandante do Batalhão de Trânsito, tenente-coronel Evaldo Soares, deixou o cargo após caminhoneiros que estavam concentrados no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, promoverem um “buzinaço” na Esplanada dos Ministérios na tarde da quarta-feira (4). A Polícia Militar diz que ele “colocou à disposição o cargo que ocupava” e que avalia a saída do policial. O comandante preferiu não comentar o assunto.
Um membro do batalhão informou que Soares foi exonerado e negou que ele tenha colocado o cargo à disposição. Segundo o servidor, após os caminhoneiros fazerem a passeata, Soares foi chamado pelo comandante-geral da PM, coronel Florisvaldo César, para dar explicações sobre o motivo da liberação do deslocamento dos caminhoneiros.
Ainda de acordo com o policial, o comandante-geral afirmou que Soares descumpriu um acordo entre o governo do distrito federal e o governo federal de que os caminhoneiros não poderiam sair do estacionamento do estádio.
O ato fez parte dos protestos iniciados há duas semanas contra a alta do diesel, o valor dos pedágios e a redução do preço do frete, entre outras pautas. Os veículos seguiram em fila indiana pelo Eixo Monumental, com o intuito de sensibilizar a população sobre a causa da categoria. O “caminhonaço” serviu como uma despedida dos trabalhadores, que deixaram a capital federal na noite desta quarta.
Cerca de 50 caminhões estavam estacionados em frente ao estádio desde a manhã de terça-feira (3) para tentar dialogar com o governo sobre as reivindicações da categoria. Eles chegaram escoltados por equipes do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar. O primeiro deles tocava o hino nacional e o restante estampava faixas em verde e amarelo.
Reunião
Durante encontro com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, na tarde da quarta-feira, os caminhoneiros da região Sul do país entregaram a ele uma pauta com sete reivindicações. O primeiro item do documento é o pedido de desoneração do diesel combustível, utilizado pelos veículos de grande porte.
“Não falaram nem que sim, nem que não. Vamos ter outra reunião no dia 10. Agora, a gente vai retornar para casa, para o Sul, e retomar o trabalho”, diz um dos organizadores da comitiva, o caminhoneiro Fábio Luis Roque.
Segundo ele, a redução do preço do diesel é a pauta mais sensível do grupo, sem a qual não pode haver acordo. A categoria também pede um crédito de R$ 50 mil para os caminhoneiros autônomos, com parcelamento em 24 vezes e juros de 2,5% ao ano. Para os financiamentos já contraídos com o BNDES, os trabalhadores querem uma carência de 24 meses para dar início à quitação. O restante da pauta não foi divulgado.
Caminhoneiros de Joaçaba
Os caminhoneiros de Joaçaba serão recepcionados nesta sexta-feira (06) na Cotramol, em frente ao Posto Amigão. A caravana que foi à Brasília, deve chegar entre 11h30 e 12h30min. Todos estão convidados para compartilhar as experiências desses trabalhadores que travaram uma grande batalha contra o governo.
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O bilhete simples, com oito dezenas, foi adquirido na JH Loterias. A quina também saiu para outras 66 apostas vencedoras
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