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Região

Crianças que sofriam maus tratos são encaminhadas para adoção

Publicado em 16/04/2015 ás10:45

Imagem ilustrativa

Foto: Imagem ilustrativa

O juiz Flávio Luiz Dell'Antônio, titular da comarca de Tangará, determinou que duas crianças, quatro anos e um ano e sete meses, fossem encaminhadas à adoção destituindo os pais do pátrio poder em função de maus tratos.

Na época dos fatos o menino possuía sete meses e a menina três anos, quando o menor deu entrada no hospital com diversas fraturas já calcificadas. Os exames foram feitos, pois os médicos acreditavam tratar-se de tumor ósseo, já que a mãe negava qualquer tipo de agressão. O caso foi investigado pelo Conselho Tutelar, já que a mãe fornecia explicações diferentes para os hematomas que apareciam na criança.

O caso foi denunciado anonimamente por vizinhos que alegavam o choro constante do neném. Os exames também constataram um quadro de desnutrição na criança de sete meses. Não houve certeza de qual dos pais maltratava as crianças, ou se ambos, mas o laudo psicológico demonstrou que a mãe, que a princípio assumiu a culpa, ao contrário do que dizia a filha maior, era dependente financeira e emocionalmente do marido. Também havia indícios de que o pai desconfiava de sua paternidade em relação ao filho menor.

O juiz chamou a atenção para o fato de que corre processo penal relacionado ao caso, mas que a decisão no cível independe deste, tendo em vista que a destituição do poder familiar não se limita as agressões, mas a todo o contexto que demonstra se os pais têm ou não condições de criar seus filhos.

"Sabe-se que a destituição do poder familiar é medida extrema. Porém, diante das situações demonstradas ao longo do processo, conclui-se pela aplicação da medida, não se podendo correr o risco de que as situações de outrora repitam-se em relação ao menor [...], visto que no momento os réus não são capazes de prover as necessidades de uma criança e garantir-lhe a integridade física e psíquica e um desenvolvimento sadio e completo [...]", concluiu o magistrado.

Fonte: Rádio Tangará

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