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Joaçaba

CDL adere ao Projeto Empresa Solidária para estimular doações de sangue

Publicado em 28/07/2015 ás14:30

Vice-presidente da CDL, Maria Claudete Becker

Foto: Vice-presidente da CDL, Maria Claudete Becker

A Câmara de Dirigentes Lojistas aderiu ao Projeto Empresa Solidária do Hemocentro Regional de Joaçaba. O lançamento da campanha aconteceu na noite da segunda-feira (27) no Teatro Alfredo Sigwalt, com a presença de empresários e imprensa. A parceria tem por objetivo aumentar o número de doadores, através da formação de grupos nas empresas associadas.  A entidade conta atualmente com cerca de 500 associados.

“Acredito que nosso mundo será muito melhor quando a humanidade aprender a derrubar muros e começar a construir pontes”, discursou o diretor do Hemocentro, Nilson Fernando Dörl. “Somos uma ponte, onde de um lado existe uma pessoa saudável, solidária, com atitude positiva de fazer uma doação de sangue, ligando ao outro lado da ponte, uma cabeceira, onde existe um paciente esperando para receber”, comparou. “Se esse sangue não chegar a tempo, com a qualidade e a segurança que precisamos, esse paciente poderá morrer”, acrescentou o diretor ao explicar os procedimentos complexos que envolvem a captação de sangue, a chamada ‘Janela Imunológica’.

“Esse projeto tão nobre contagiou nossa diretoria que entendeu o sentido da palavra solidariedade”, disse a vice-presidente da CDL, Maria Claudete Becker, ao agradecer o convite do Hemocentro e a presença dos associados. “Essa noite tem um significado especial em nossas vidas, pois tudo foi preparado com carinho para que possamos questionar nossa contribuição social, e o quanto estamos exercendo a cidadania”, acrescentou. Para a vice-presidente, as empresas possuem um papel fundamental na discussão e fomento de princípios de cidadania e solidariedade. “Quando as pessoas de bem se unem em prol de uma causa nobre, qualquer sonho se torna realidade”, finalizou.

O bioquímico Maicon Eduardo Bortoluz, responsável pela divisão técnica do Hemocentro, explicou que o processo de armazenamento depende de um fornecimento regular e seguro. “A bolsa de sangue é fracionada em três componentes básicos: hemácia, plaqueta e plasma fresco. Cada componente sanguíneo tem uma função fisiológica, temperatura de armazenamento e validade diferente. Temos até seis horas para fracionar esses hemocomponentes e estocar”, pontuou. De acordo com ele, se o Hemocentro tiver um elevado número de doadores em uma segunda-feira, no sábado estará com estoques de hemácia e plasma, mas não haverá plaqueta, que possui validade de cinco dias. “O maior desafio é como administrar. Não precisamos de muitos doadores, precisamos de doadores regulares, pois trabalhamos por demanda, por necessidade. Em linhas gerais o que define é a validade do sangue, por isso a importância de termos grupos regulares de doadores, que são chamados de reservatórios. O Hemocentro passa a conhecer onde, ou qual empresa encontrar as tipagens sanguíneas necessárias”.

Foram apresentados três parceiros da entidade: A Unoesc, através do curso de odontologia, que incutiu a prática da doação em seus acadêmicos, e as empresas BRF Brasil Foods de Capinzal e Scherer Autopeças de Joaçaba, que disponibilizam grupos de colaboradores para doações. O Hemocentro Regional de Joaçaba atende uma população estimada em 500 mil habitantes, com uma média de 8.500 doações por ano.

Depoimento de doadores

Porém, o momento mais emocionante da noite ficou por conta do depoimento de três doadores: o cadeirante Carlos Alexandre dos Santos falou que sua limitação não o impediu de ser um doador de sangue. “A oportunidade de estar servindo as pessoas é o que me move”, disse ele.

O professor aposentado Marcelo Roberto Ramos, apesar de possuir uma doença degenerativa que está lhe tirando a visão, sai de Água Doce para doar sangue no Hemocentro de Joaçaba. Ele já realizou 32 doações nos últimos anos, e contou que se tornou doador depois de assistir vidas se perderem por falta de sangue.

Já o advogado e professor universitário Roni Edson Fabro, é considerado um campeão de solidariedade, com 53 doações nos últimos 20 anos.  Emocionado, ele pouco conseguiu falar. “Acredito em generosidade. Precisamos pensar no outro. É o mínimo que a gente pode fazer”.

Assista abaixo os relatos emocianados de quem faz a diferença:

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