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Estado

Sob protestos, Alesc aprova novo plano de carreira para o magistério

Publicado em 16/12/2015 ás20:00

Miriam Zomer/Agência AL

Foto: Miriam Zomer/Agência AL

Com 26 votos favoráveis e 12 contrários foi aprovado na sessão da tarde desta quarta-feira (16) da Assembleia Legislativa o Projeto de Lei Complementar nº 50/2015, do Executivo, que dispõe sobre o quadro de pessoal do magistério público estadual, instituído pela Lei Complementar n° 1.139/1992. De acordo com a justificativa, o novo plano de carreira atende o compromisso da administração estadual com a descompactação da tabela do magistério, conforme acordado com as lideranças sindicais no Termo de Acordo 02/2015.

Luciane Carminatti (PT) criticou o projeto. “É justo um professor que não teve um centavo de reajuste em 2015 ficar sem perspectiva de reposição baseada na lei do piso e na inflação até 2018?”, questionou a deputada, que garantiu que o salário do professor barriga verde é terceiro pior do Brasil.

Carminatti argumentou que o governo tem caixa para bancar a descompactação salarial. Segundo a representante de Chapecó, o Tribunal de Contas constatou que o Executivo gasta apenas 23% dos 25% determinados pela Constituição Federal em educação. “Tem recurso que foi tirado da educação”, afirmou a parlamentar, referindo-se ao pagamento dos inativos.

Dirceu Dresch (PT)  qualificou a aprovação do PLC 50/2015 de “presentinho de natal” do governador. “Um momento lamentável, está congelando o salário por quatro anos”, disse Dresch, acrescentando que o congelamento indica que o estado não é bem administrado. “Tem de parar de falar que este estado é bem governado e enxuto”, ponderou o representante de Saudades.

Contratação de ACTs
Também foi aprovado por 26 votos a 12 o Projeto de Lei nº 518/2015, do Executivo, que disciplina a admissão de pessoal (ACT) por prazo determinado no âmbito do magistério público estadual, para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, sob regime administrativo especial, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal.

Dirceu Dresch lamentou a aprovação da matéria e lembrou que no início de 2015 o governo retirou do Legislativo uma medida provisória com conteúdo análogo. “Esse projeto foi retirado, os próprios deputados da base do governo não queriam dividir a categoria, achavam que não era o caminho correto, mas agora estamos transformando os ACTs em horistas, que trabalham por hora, precarizando demais a educação”, alertou o deputado.

Protestos
Durante a votação dos projetos de leis de interesse do magistério houve protestos nas galerias do Plenário, no hall e defronte o Palácio Barriga Verde. Em vários momentos os manifestantes foram contidos pelos policiais. Por pouco o vidro que separa o Plenário Osni Régis da galeria inferior não cedeu diante da pressão dos manifestantes.

O presidente da Assembleia, Gelson Merisio (PSD), lamentou as cenas de violência. “Todas as medidas foram adotadas no sentido de proteção aos manifestantes, aos servidores e parlamentares”, disse o presidente, agradecendo o empenho dos policiais militares e reconhecendo “o justo direito de manifestação”.

Fonte: Agência AL

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