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Previsão do Tempo 15/03/2025 | 18:00
Publicado em 22/02/2016 ás15:30
Durante entrevista coletiva, concedida à imprensa na tarde desta segunda-feira (22), o promotor da Comarca de Tangará, Renato Maia de Faria, e promotor do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) Joel Furtado, falaram sobre a “Operação Patrola”, desencadeada no início da manhã.
De acordo com Renato Maia, as fraudes aconteciam em licitações para compra de peças de máquinas pesadas, com processos direcionados. “Essas peças não chegavam ao município, apesar de haver o desprendimento de valores. Nas máquinas sucateadas eram inseridas peças recauchutadas, sendo que novamente paravam de funcionar e novos procedimentos licitatórios eram lançados”, revelou.
O promotor informou que as investigações apontam a existência de uma organização criminosa que agia também em outros municípios e também pelo estado. “Temos fortes indícios do cometimento de crimes, mas a extensão da organização criminosa ainda está sendo investigada. Não citamos nomes nem direcionamos cidades, mas posso dizer que envolve empresas do Oeste e Meio Oeste catarinense, e que isso vem ocorrendo desde 2013”.
Conforme análise preliminar da contratação das empresas, em 2013 os valores eram pequenos, em torno de R$ 80 mil anuais em Tangará, mas cresceram muito em 2015, atingindo a cifra de R$ 1,5 milhão.
Renato Maia disse que vários crimes contra a administração pública estão sendo investigados, cujas penas são bastante severas: organização criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva e fraude em licitações. “Qual é a extensão da organização, os envolvidos, e quantas vezes isso aconteceu? Tudo isso será esclarecido com as investigações", garantiu o promotor ao dizer que o caso é prioridade institucional para o Ministério Público. "Se o procedimento continuar sob minha presidência, no prazo de 10 dias (prazo máximo das prisões temporárias) as denúncias estarão sendo oferecidas”, concluiu.
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