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Joaçaba

Caso Mariane Telles: julgamento do jardineiro acontece nesta sexta

Publicado em 25/02/2016 ás16:30

Dia da prisão (Arquivo Caco da Rosa)

Foto: Dia da prisão (Arquivo Caco da Rosa)

O promotor de justiça, Protásio Campos Neto, que vaia atuar na acusação do julgamento do jardineiro Vagner Fernandes do Nascimento, acusado pela morte da jovem Mariane Telles, espera uma pena severa para o réu, que será submetido a júri popular por homicídio triplamente qualificado nesta sexta-feira (26), no Fórum da Comarca de Joaçaba.

“Tenho confiança no tribunal do júri. Em Joaçaba é difícil criminoso sair impune, e temos um juiz bastante rigoroso, ainda mais envolvendo questões sexuais”, disse em entrevista à imprensa, afirmando ter convicção que houve também o crime sexual.

Protásio destacou que estudou o processo que contem 42 depoimentos na fase policial, laudos e perícias. Para ele, o jardineiro não pode ser considerado réu confesso, pois apresentou várias versões durante a instrução e também em juízo, sempre negando o crime sexual.

“Disse não ter celular, mas na quebra do sigilo telefônico da vítima apareceram várias ligações e mensagens de um número que estava cadastrado em nome do seu pai. Disse que não estava de carro no dia do crime, mas a polícia teve acesso a imagens do veículo se deslocando rumo à Catanduvas. Mentiu que tinha relacionamento amoroso com a vítima, mas na reconstituição do crime acabou contando a história mais próxima, embora ainda negasse a prática do estupro. E por fim, em juízo, contou a versão mais esdrúxula que já ouvi, pois alegou ter emprestado dinheiro a ela, e ao cobrar foi ameaçado de morte pela vítima que contrataria um traficante para mata-lo”, enumerou o promotor.

A defesa espera derrubar algumas qualificadoras para diminuir a pena do jardineiro. A sessão do Tribunal do Júri inicia às 9h.

O crime

O corpo de Mariane Telles foi encontrado por agricultores no dia 16 de abril de 2015, exatamente um mês após seu desaparecimento, em uma ribanceira em São João do Jacutinga, interior de Jaborá.

O Jardineiro foi apresentado como autor no dia 15 de maio, após confessar o crime, ocasião em que o delegado pediu sua prisão temporária até a conclusão do inquérito, sendo transformada em prisão preventiva posteriormente.

Mariane foi morta dentro do Senai, quando Vagner a levou até uma sala de depósito com a justificativa de comer sementes de girassol. Lá, ele asfixiou a jovem com um cordão de nylon, depois de tentar violentá-la.

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