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Previsão do Tempo 31/05/2025 | 23:08
Publicado em 31/03/2016 ás11:14
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (31), a operação "PATROLA - FASE 2." Promotores de Justiça e Policiais do GAECO, com o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP) e do GEAC (Grupo Especial Anticorrupção do MPSC), cumpriram cinco mandados de prisão temporária, 25 de busca e apreensão e três de condução coercitiva em municípios da Serra, Meio-Oeste, Oeste e Extremo Oeste Catarinense. Os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Tangará.
Entre os presos estão empresários e representantes comerciais, que foram encaminhados para a Unidade Prisional de Chapecó. Os conduzidos de forma coercitiva são funcionários da empresa investigada. Foram apreendidos documentos relacionados a processos licitatórios.
A Promotoria de Justiça da Comarca de Tangará e o GAECO investigam supostos crimes de organização criminosa, fraudes em licitações e crimes contra a administração pública, especialmente relacionados com atos de corrupção ativa e passiva, em que há a participação direta de servidores públicos ligados a diversas Prefeituras do Estado de Santa Catarina, os quais agiam em conluio com empresários da região oeste do Estado catarinense.
A atual operação é uma continuação da Operação PATROLA, desencadeada em fevereiro de 2016 nos municípios de Tangará, Chapecó e Joaçaba. Na primeira fase, foram cumpridos seis mandados de prisão temporária, 11 de busca e apreensão e três de condução coercitiva.
Como desdobramento da primeira fase da operação, O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) também obteve medida liminar para determinar o afastamento do cargo do Prefeito de Tangará, Euclides Cruz, do Procurador do Município, Vagner Felipe Stihel, e da servidora pública Elisângela Stihel.
Veja abaixo lista com os envolvidos na primeira fase da oepração:
cabeleireiro Luiz Dorini estava internado na UTI do Hospital Universitário Santa Terezinha desde o dia 17, após sofrer uma parada cardiorrespiratória
Conforme relato da passageira, o motorista havia deixado a UPA 24h momentos antes e passou mal ao volante, perdendo o controle do veículo
Bombeiros encontraram o motorista preso às ferragens do automóvel, que ficou completamente destruído e irreconhecível devido ao impacto
O condutor, natural do Rio Grande do Sul, se apresentou como proprietário do veículo e dono de uma loja de automóveis em uma cidade gaúcha
Segundo o Ministério Público, os investigados teriam participado ou aderido a práticas ilícitas já atribuídas a um grupo de empresários suspeitos
A sentença fixou a pena em cinco anos e nove meses de detenção, em regime inicial semiaberto, além de indenizações que somam R$ 650 mil.