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Publicado em 09 de Maio de 2016 às10h00
Com o auditório Afonso Dresch – da UNOESC/Joaçaba praticamente lotado aconteceu na noite da quinta-feira (5), o V Seminário de Saúde do Trabalhador. Neste ano o tema em discussão era o trabalho na construção civil. 18 entidades apoiaram o Seminário que contou com a presença do vice-presidente da FIESC regional centro-oeste Márcio Luís Dalla Lana, da secretária municipal de saúde Paula Giovana Kleber, do vice-prefeito Marcos Weiss, do presidente do conselho municipal de saúde de Joaçaba Jair Schuler e do presidente da Frente Parlamentar de Saúde do Trabalhador na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado estadual Neodi Saretta.
Durante a abertura, o vice-presidente da FIESC salientou o ranking negativo de Joaçaba, sendo a atual cidade líder em acidentes de trabalho na construção civil no estado de Santa Catarina. “Em 2015, contabilizamos 15 mortes. É um número alto. A FIESC é parceira e quer fundar aqui o Sindicato Patronal da Construção Civil para somar forças no enfrentamento desta questão”.
Para Paula Giovana Kleber, existe uma grande dificuldade de quantificar essas mortes, isso causa grande tristeza e é preciso mudar essa constatação. O vice-prefeito agradeceu o convite e colocou a administração pública a disposição para eventuais ações em torno da questão. Já o deputado Neodi Saretta disse que a Assembleia Legislativa de Santa Catarina foi pioneira no país quando criou uma Frente de Saúde do Trabalhador e que a média de acidentes ano no Brasil está na casa dos 700 mil casos.
Os palestrantes esmiuçaram o tema. Pedro Nogueira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil ressaltou ainda que o INSS gasta milhões com pagamentos de benefícios e indenizações em virtude dos acidentes no setor. Nogueira reforçou a posição negativa de Joaçaba no cenário estadual e afirmou que em virtude desses dados foi criado o Programa “Café Consciente” que trabalha visando à conscientização do empregador, do encarregado e do trabalhador. Ele reforçou que na hora de contratar alguém no setor as pessoas optam pelo mais barato e esquecem da questão “segurança”
Marisa Marisa Magali Maieski Wames, que atua como assistente social do INSS e é coordenadora da Comissão Intersetorial da Saúde do Trabalhador (CIST) – promotora do evento – enfocou a precarização e insegurança reforçando a questão formalidade e informalidade. Marisa esclareceu que é na informalidade que estão os maiores índices de acidentes de trabalho na área da construção civil. “A informalidade ocorre porque o trabalhador busca independência ou então acaba desempregado e sem acesso ao mercado formal”, afirmou e convidou os presentes para um debate focando essa questão de uma reunião tendo como tema “direitos e proteção social através do Microempreendedor Individual e da contribuição do INSS” para o dia 23 de maio, às 8 horas, no Sindicato dos Empregados no Comércio de Joaçaba.
Já o Engenheiro Civil, especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho do SESI de Florianópolis, Jean Iadroxitz, trouxe outros dados importantes como um comparativo entre o Brasil e a Inglaterra. Reforçou que o índice nacional de acidentes no país vem caindo, mas se mostrou preocupado com os dados de Joaçaba. “Mesmo caindo no Brasil os dados de acidentes no setor é o dobro das outras áreas. Aqui estamos com índice de 17,1% quando na Inglaterra é de 1,9%. É bom lembrar que dados indicam que a cada 10 mil trabalhadores na Construção Civil com carteira assinada 2 vão morrer”.
Falaram ainda durante a plenária a Procuradora do Ministério Público do Trabalho de Joaçaba Dra. Priscila Maria Ribeiro e o Auditor Fiscal do Trabalho de Chapecó, Geraldo Ismael Bays, cujas instituições tratam da fiscalização do trabalho que ocorre neste setor. Jair Antonio Schuler, presidente do Conselho Municipal de Saúde de Joaçaba, leu ao final uma moção resultante do evento que deverá ser encaminhada aos candidatos a prefeito do município nas próximas eleições de outubro, que propõem a implantação do VISAT - Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS de Joaçaba. A moção foi aprovada por unanimidade.
Concurso Fotográfico:
O concurso fotográfico que em 2016 teve como tema: "O trabalho pela vida. Não a vida pelo trabalho" premiou os vencedores: em terceiro lugar Marli Chaves, em segundo lugar Cristina Milan e em primeiro lugar Sidnei José Marques. A classificação levou em conta foto da região, flagrantes do cotidiano, harmonia e originalidade e adequação com o tema.
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