A pa
rtir do próximo semestre, a Unoesc Joaçaba oferecerá mais um curso de Engenharia. A novidade é Engenharia Química, que começou a ser oferecido no Campus de Videira no início deste ano e está com inscrições abertas para primeira turma em Joaçaba pelo Vestibular de Inverno Unoesc.
A Engenharia Química trata-se de uma área voltada a processos industriais que empregam transformações físico-químicas. A indústria química, propriamente, é responsável pela produção de inúmeros produtos presentes no dia a dia das pessoas (produtos farmacêuticos, cosméticos e perfumes; itens de higiene pessoal e limpeza; adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas; tintas, esmaltes e vernizes; etc), mas a engenharia química também está presente em outros setores econômicos, como o metalmecânico, de celulose e papel, de alimentos, de combustíveis, têxtil e de polímeros (plásticos, borrachas sintéticas e naturais, etc), entre outros.
Atuação profissional
– O engenheiro químico atua na área da produção, no desenvolvimento de processos e produtos e nos projetos de novos equipamentos e suas instalações – explica o professor José Carlos Azzolini, coordenador da Área das Ciências Exatas e da Terra da Unoesc Joaçaba.
Ele lembra que o engenheiro químico ainda pode atuar em atividades de direção, supervisão, programação, coordenação, orientação, vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, execução de pareceres, laudos e atestados, análises químicas, físico-químicas, químico-biológicas, bromatológicas, toxicológicas e legais, padronização e controle de qualidade, vendas e assistência técnica de produtos químicos, ensaios e pesquisas em geral, pesquisa e desenvolvimento de métodos e produtos, como também no planejamento, projeto e montagens de equipamentos e instalações industriais.
– O que diferencia os engenheiros químicos de outros engenheiros é que, além de uma formação em matemática, física e na arte da engenharia para converter matéria-prima em produtos de alto valor agregado e segurança, estes profissionais são os únicos que também se utilizam dos conhecimentos de química para propor novos processos ou modificar aqueles já existentes – comenta o professor.
Mercado de trabalho aquecido
Segundo Azzolini, o mercado de trabalho no ramo da engenharia química está aquecido e há falta de profissionais para satisfazer as necessidades das empresas.
– Na região há uma série de empresas já instaladas que demandam esses profissionais e no Brasil, com o crescimento econômico atual, faz-se necessária essa formação. Como a Unoesc tem sempre um olhar ao desenvolvimento regional, o curso de apresenta como mais uma contribuição à potencialização desse desenvolvimento – acrescenta o diretor de Graduação da Unoesc Joaçaba, Ricardo Marcelo de Menezes.
Dados da Associação Brasileira de Indústria Química (Abiquim) apontam que o Brasil é o 6º em um ranking mundial desse setor e tem perspectivas de continuar em expansão. O faturamento das indústrias químicas brasileiras quase triplicou em 10 anos, saltando de R$ 108,9 bilhões em 2002 para R$ 293 bilhões em 2012.
O salário mensal inicial de um engenheiro químico é definido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) em 8,5 salários mínimos, o que corresponde a mais de R$ 5,7 mil.
O Curso
O Curso de Engenharia Química da Unoesc Joaçaba tem duração de cinco anos com aulas em período integral (com aulas centralizadas no período da manhã). Os professores do Curso têm, em sua maioria, título de mestrado e doutorado, com formação em Química e Engenharia Química.
Informações sobre o vestibular de inverno:
vestibular.unoesc.edu.br
Fonte: Bruna Santos de Andrade/Unoesc