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Joaçaba

Ministro do Trabalho em Joaçaba

Publicado em 27/04/2013 ás16:43

Éber Bundchen (vereador e presidente do PDT) e o ministro do trabalho Manoel Dias

Foto: Éber Bundchen (vereador e presidente do PDT) e o ministro do trabalho Manoel Dias

O mi nistro do trabalho e emprego, Manoel Dias, esteve em Joaçaba neste sábado (27) participando de encontro do PDT. “Nos sentimos muito prestigiados até porque é a primeira cidade que ele visita depois de tomar posse há 20 dias”, ressaltou Éber Bundchen, vereador e presidente do partido no município. O evento tratou também da Universidade Leonel Brizola que está em fase de estudos para implantação em Joaçaba. “Vai ser uma universidade online, com educação à distância a exemplo de tantas outras. Estamos ampliando as discussões, vendo a questão de parcerias para estabelecer o equilíbrio dos custos para posteriormente tornar isso possível”, informou Éber. Manoel Dias falou das reuniões regionais que está realizando com vistas às eleições de 2014, sendo que aproveita a visita ao estado para manter conversa com o governador Raimundo Colombo em Florianópolis. “Depois dessa conversa, e de conhecer as intenções dele quanto a alianças, teremos o encontro estadual no dia 04 quando estaremos levando nosso planejamento ao partido para não sermos surpreendidos nas eleições, pois temos nosso projeto de eleger no mínimo três deputados estaduais e um federal”. Ministério do Trabalho e Emprego Sobre o Ministério, Manoel disse à imprensa que está se inteirando dos projetos, pois a pasta é bastante abrangente, tendo relação próxima com outros 10 ministérios. No entanto, contou que em audiência com a presidente Dilma Rousseff relatou algumas dificuldades. “Ela ficou preocupada com a precariedade de órgãos de ponta e nos pediu um levantamento nacional e uma proposta de um modelo unificado de atendimento, ao mesmo tempo vamos fazer concurso público para aumentar o numero dos auditores fiscais e funcionários”, informou. PEC das Domésticas Segundo o ministro, a chamada ‘PEC das Domésticas’ será implementada no mês de maio. Uma comissão interministerial coordenada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, está trabalhando na consolidação e o projeto deve ser enviado em breve ao Congresso. “Trata-se de um resgate histórico de uma categoria que ainda sofria os resquícios da escravidão”, enfatizou ao revelar que o Brasil era muito cobrado pela comunidade internacional quanto a essas mudanças. Crise “Estamos vivendo o pleno emprego. Ontem mesmo o FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou uma pesquisa em que o Brasil aparece como o país que mais avançou em número de empregos. Não somos um país isolado do mundo, hoje com a economia globalizada sentimos os reflexos, mas a política adotada pelo governo, desde o presidente Lula, que foi inversa ao indicado pelo FMI, deu resultados. Redução de salários e investimentos não resolve crise, vai gerar problemas. Na Europa, a Espanha está com mais de 22% de pessoas desempregadas, como vai sair da crise se não gera riqueza?” questionou o ministro ao informar que o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de março foi o melhor do governo Dilma. De acordo com ele a indústria de transformação que estava perdendo muito espaço, foi depois dos serviços, o setor que mais colaborou com a geração de novos empregos. “Mês de abril vamos ter um crescimento grande, são bilhões de reais injetados diariamente na economia, e esse fluxo de recursos gera a melhoria da qualidade de vida e aumento real de salário”, observou ao afirmar que o Brasil neste ano volta a ser a 6ª economia do mundo, superando a Inglaterra. 70 anos da CLT Dia 01 maio a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) completa 70 anos. Para o ministro, ela é o principal marco regulatório do trabalho no Brasil, e a flexibilização já discutida no Congresso só vai subtrair direitos do trabalhador. “Nesse ponto não vamos concordar, temos sim é que melhorar a relação emprego trabalho. É possível sentar patrão e empregados para um livre acordo como fizemos com a Resolução NR 36 que representou alto investimento aos frigoríficos. Os empregadores não viram nisso despesas, mas sim investimentos”, concluiu Manoel Dias. A NR dos Frigoríficos regulamentada neste mês garante entre outros direitos: pausas com duração entre 20 minutos e uma hora, dependendo da jornada de trabalho cumprida; assentos para trabalharem, caso seja possível; adequação da altura dos equipamentos usados; regulação da temperatura dos ambientes e tempo de permanência no local; e controle da qualidade do ar nas áreas artificialmente ventiladas.
Fonte: caco da rosa

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