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Previsão do Tempo 16/06/2025 | 09:20
Publicado em 03/02/2017 ás20:30
A Indústria 4.0 – também conhecida como Indústria Avançada, Internet Industrial ou Manufatura Avançada, será a era das máquinas industriais conectadas, dotadas de sensores e que geram uma infinidade de informações e tomam decisões com Inteligência artificial.
Conforme o diretor regional do SENAI/SC, Jefferson de Oliveira Gomes, um dos principais experts brasileiros sobre o tema, até o ano de 2020 o perfil do profissional da indústria irá mudar drasticamente, e para inserir o trabalhador catarinense neste novo mundo, surge o SENAI 4.0. Esta iniciativa visa capacitar os profissionais da indústria para essa nova realidade, de modo que eles compreendam as possibilidades desta nova era industrial.
Com foco em debater e discutir assuntos pertinentes ao tema, o Despertar 4.0 em Joaçaba, ofereceu na terça-feira (1º) momentos dedicados à construção coletiva de conceitos relacionados à Indústria Avançada, com minicursos para públicos distintos, entre eles jovens com idade entre 14 e 16 anos e um grupo denominado 40+, composto por pessoas com idade superior a 40 anos, participaram de pequenos cursos de experimentação, nos quais através de oficinas puderam conhecer a automação industrial de forma lúdica, prática e dinâmica. Ainda ocorreu uma oficina destinada as mulheres e uma palestra que apresentou as novas tendências da indústria.
Jefferson de Oliveira Gomes aponta que esse fenômeno tem por base a hiperconectividade, a inteligência artificial, o elevado grau de digitalização e de sensoriamento, o avanço do big data, entre outros, cuja associação permitirá customização em massa de produtos, mudança na forma e padrão de consumo e possibilidade de produção em casa. "O principal fator de estímulo ao seu desenvolvimento é a redução dos custos de processamento, armazenamento e transmissão de dados. Até 2020, mais de 50 bilhões de objetos – ou sete vezes a população mundial – estarão interconectados, promovendo negócios estimados em 32 trilhões de dólares. Mais relevante do que o volume de recursos movimentados, entretanto, é que a hiperconectividade está modificando a sociedade e a economia, permitindo rapidez e eficiência na tomada de decisões".
Exemplo prático dessa nova realidade está nos aplicativos de orientação de trânsito dos smartphones. Com inúmeros usuários acessando on line (hiperconectividade), o serviço colhe informações sobre o fluxo nas diversas vias (sensoriamento e big data) e toma decisões calculadas com base na análise das variáveis (inteligência artificial) ao sugerir a melhor alternativa de trajeto para cada usuário (customização). “A indústria tem o desafio de aplicar tecnologias e modelos semelhantes”, afirma Jefferson. “As decisões passam a ser tomadas sem a participação humana e a partir apenas da conexão entre máquinas, plantas fabris, matérias-primas e o produto final (estes dotados de sensores e transmissores) e o consumidor. O ato de abrir uma embalagem dá o comando instantâneo para a produção de nova unidade”, acrescenta.
Na opinião de Gomes, as novas tecnologias promoverão profundas mudanças no mercado de trabalho. “Cerca de 65% das crianças de hoje atuarão em profissões que ainda não existem”, afirma. Ele destaca ainda que o novo modelo exigirá mudanças na legislação trabalhista, flexibilizando aspectos como o trabalho conjunto de homens e máquinas – dado o crescimento esperado da presença de robôs colaborativos – e terceirização. “Uma máquina poderá prever até mesmo a hora em que vai apresentar uma pane. Pode ser, por exemplo, numa madrugada e, cinco minutos antes o técnico de manutenção chegará para realizar o serviço. Ele não precisará estar em tempo integral na empresa, nem ter contrato fixo”, diz. A respeito da robotização, Gomes salienta que ela vem avançando intensamente, também devido à redução dos custos. “Aquelas funções que não queremos para nossos filhos, serão realizadas por máquinas”, prevê.
Ainda conforme Gomes ,o que chamamos de Smartphone possuem 500 vezes mais tecnologia que a nave que pousou na lua. A diferença é que o aparelho não custa um centavo comparado com a nave. “Se isso está disponível para nós consequentemente vai impactar no futuro da sociedade”, frisa.
De acordo Silvana Meneghini, diretora do SENAI Joaçaba/Luzerna, é importante saber quais as novidades e mudanças em relação a Indústria 4.0 e o que isso vai impactar na vida das pessoas. “Com certeza todos precisam estar antenados nesse assunto que é muito atual”, destaca. “Os minicursos não foram aulas chatas, na qual o aluno só escuta. Elas foram pensadas instigando cada grupo a resolver os desafios propostos pelo professor de forma divertida e lúdica, assim conhecendo todo o universo da automação – que muitos até desconheciam”.
“O evento propõe até mesmo pelo nome em “despertar” e quer aproximar as pessoas e as novas tecnologias, proporcionando a experiência na prática. Mostrar que todos os públicos podem se capacitar e ser inseridos no mercado de trabalho e que o Senai pode ajudar nessa busca de qualificação ou atualização”, explica. A Unidade de Joaçaba possui cursos técnicos na área de Edificações, Segurança do Trabalho e Mecânica e, Luzerna em Eletrotécnica, Automação, Informática e Jogos digitais, além de ofertar cursos de menor duração.
O vice-presidente da FIESC para a região o Centro-Oeste, Márcio Luís Dalla Lana, salientou que o despertar das pessoas e empresas para um novo conceito de indústria, que vai priorizar os novos modelos de negócios, novas formas de organização, aprimoramento de tecnologias já existentes e desenvolvimento de novas. “A aplicação de novas tecnologias já é uma realidade e está modificando a sociedade e a economia, permitindo rapidez e eficiência na tomada de decisões. Para nós da indústria resta o desafio de aplicar essas tecnologias e fazer com que elas promovam alternativas de melhorias e agilidade nos processos”, comenta.
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