Funcionários dos supermercados ficaram indignados ao serem informados que terão que trabalhar na próxima sexta-feira (25), quando o município de Joaçaba comemora os 100 anos de emancipação político-administrativa. Eles alegam que além de não poderem participar das festividades, também não poderão estar com suas famílias, já que em Herval d´Oeste e Luzerna também será feriado devido a unificação da data.

“Os proprietários dos supermercados poderiam ter um pouco mais de sensibilidade quanto a data e a essa oportunidade de estarmos com nossos familiares”, lamentou um funcionário, em mensagem ao

O Portal Caco da Rosa entrou em contato com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Joaçaba e Região para uma posição. O presidente Edson Paulo Damin, que está em viagem, encaminhou nota informando que não há acordo e a abertura é ilegal.

NOTA

O anúncio de supermercados de Joaçaba de que pretendem abrir no feriado municipal, sexta-feira 25-08, causou revolta nos trabalhadores do comércio com toda a razão: o desrespeito dos empresários é total, não há nenhum tipo de negociação com o Sindicato dos Trabalhadores que permita essa abertura do comércio. Ao contrário, o que existe é um compromisso assumido em mesa de negociação, quando representantes dos empresários e dos trabalhadores concordaram em abrir o comércio no dia dos pais (13-08) e permanecer fechado no feriado do dia 25.

O Sindicato repudia a postura dos empresários que anunciaram abertura do comércio na sexta-feira e tomará as providências devidas caso manterem a postura e fizerem uso da mão de obra de seus trabalhadores sem acordo firmado.

O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Joaçaba Edson Paulo Damin e o assessor jurídico Tiago de Azevedo Lima, Secretario Geral Aquilino Rodrigues e o Diretor de Formação Sindical Jair Leodoro encontram-se em um Seminário sobre a Reforma Trabalhista, em Florianópolis, que conta com a presença de juristas e juíza do Trabalho, justamente para aprofundar as informações no campo jurídico para defender o direito dos trabalhadores. Esta defesa é incansável e, mais do que nunca, os trabalhadores devem se unir, com o Sindicato, para fazer frente à exploração indevida do trabalho por parte dos patrões.

Edson Paulo Damin