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Saúde

Hust presta informações sobre a doação de órgãos e tecidos

Publicado em 27/09/2017 ás11:30

Imagem ilustrativa

Foto: Imagem ilustrativa

Neste dia 27 de setembro, comemora-se o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Para lembrar a data, o Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) preparou as informações em formato de perguntas e respostas rápidas, fornecendo dicas importantes para aqueles que querem se tornar doadores ou que precisam de informações para ajudar amigos ou familiares.

Quem pode doar órgãos?

Doador vivo - Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.

Doador cadáver - São pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Ou pacientes que faleceram de parada cardiocirculatória podem ser doadores de tecidos (em nossa região a possibilidade de doação de tecidos é para córneas). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia.

Existe algum lugar onde a pessoa possa deixar registrado que é doador de órgãos?

Para ser um doador, no Brasil, não é preciso deixar nada por escrito nem registrado em documento. Aquele procedimento antigo de registrar a opção de doador de órgãos na carteira de motorista não existe mais. O essencial para se tornar doador de órgãos é ter uma conversar com a sua família. No momento certo, eles tomarão a decisão, afinal, a doação só acontecerá após a autorização familiar.

Que órgãos podem ser doados?

Córnea; Esclera; Coração; Válvula Cardíaca; Fígado; Rim; Pâncreas; Conjugado de Rim/Pâncreas; Medula Óssea Autóloga; Tecido Ósteo-Condro-Fáscio-Ligamentoso.

Como é feita a captação?

No caso de morte encefálica, após todos os exames realizados e o diagnóstico ter sido confirmado, a família, sabendo do direito de doação de órgãos e aceitando, são processados vários exames de compatibilidade e a Central Nacional Doação de Órgãos promove o deslocamento das equipes especializadas até o hospital. O processo de retida do órgão funciona como uma cirurgia normal. Não há alteração física do corpo, e a pessoa apresentará apenas a incisão cirúrgica. Na situação de parada cardiorrespiratória, onde apenas há possibilidade de doação de tecidos, ou seja, na nossa região a doação de córneas, o paciente passa por uma cirurgia por profissional habilitado onde as córneas e globo ocular são retirados e substituídos por uma prótese, deixando-os imperceptíveis.

Há uma estatística de doadores?

A lista é realizada pela Central de Notificações do Estado de Santa Catarina, e as atualizações estão disponíveis no link: http://sctransplantes.saude.sc.gov.br/images/2017/estatistica%20historico%20nova%202017.pdf.

Há uma lista de espera por doadores? Pode ser acessada?

Não se tem o acesso aos nomes do paciente em fila de espera. Mas se sabe que cada órgão tem uma fila de espera específica, baseadas na Lei nº 9.434/1997, no Decreto nº 2.268/1997 e na Portaria GM/MS nº 2.600/2009. A principal característica das listas é que elas não funcionam por ordem de chegada, em que o primeiro a se inscrever receberá o órgão antes do segundo e assim consecutivamente. Em vez disso, os critérios obedecem a condições médicas. São três fatores determinantes: compatibilidade dos grupos sanguíneos, tempo de espera e gravidade da doença.

A pessoa pode doar seus órgãos para pesquisa? Pode direcionar para onde quer doar? Onde é feita esta triagem?

Juntamente com o termo de autorização familiar para doação de órgãos, há um item em quem é preenchido a autorização do familiar em relação a utilização dos órgãos também para finalidade de pesquisa. No processo de doação de órgãos não permite a família escolher quem será o receptor do(s) órgão(s), o direcionamento do transplante é realizado pela Central de Notificação Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDO), através de critérios estabelecidos na legislação que incluem uma série de fatores, avaliando a compatibilidade de exames entre o doador e o receptor.

Como é o trabalho da Comissão dentro do Hust?

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação e Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) é formada por uma equipe interdisciplinar, enfermeiros, médicos e psicólogos. Esta comissão busca atuar no ambiente hospitalar através da identificação de pontecial doadores, acolhimento aos familiares e também desenvolvendo atividades na comunidade, como palestras e entrevistas explicando o processo e orientando a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.

Fonte: Cristina De Marco/Assessoria de Comunicação

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