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Luzerna

Carreata vai marcar Dia Nacional do Fusca neste sábado

Publicado em 18/01/2018 ás11:00

Käfer’s Club Unlimited/Divulgação

Foto: Käfer’s Club Unlimited/Divulgação

O Käfer’s Club Unlimited de Luzerna (grupo de amantes de veículos antigos com motores refrigerados a ar) promove neste sábado (20) uma carreata em comemoração ao Dia Nacional do Fusca. A saída está marcada para as 14h, na Rua Francisco Lindner, próximo a rodoviária de Luzerna.

O desfile dos Fuscas passará por Joaçaba e Herval d´Oeste, retornado a Luzerna, onde haverá confraternização entre os fãs do veículo da Volkswagen. Todo proprietário e amante de Fusca está convidado a participar do evento, sem inscrição ou custo, basta chegar no local e horário marcado.

A história do Fusca

O Fusca, um dos carros mais famosos de todos os tempos, foi construído na Alemanha. Os primeiros protótipos começaram a surgir por volta de 1933, por Ferdinand Porsche, o criador do projeto, que na época não tinha dinheiro para produzir o carro em massa.

Adolf Hitler, que tinha um interesse muito grande por automóveis, tornou-se entusiasta do projeto. O conceito do carro cativou Hitler pela ideia de “carro popular”, desde que fosse cumprido as seguintes exigências:

  • O carro deveria carregar dois adultos e três crianças;

  • Deveria alcançar e manter a velocidade média de 100 km/h;

  • O consumo de combustível, mesmo com a exigência acima, não deveria ser menor que 13 km/litro;

  • O motor que executasse essas tarefas deveria ser refrigerado a ar, pois muitos alemães não possuíam garagens com aquecimento;

  • O carro deveria ser capaz de carregar três soldados e uma metralhadora;

  • O preço deveria ser menor do que mil marcos imperiais (o preço de uma boa motocicleta na época).

  • Além das exigências de Hitler, haviam outras exigências da RDA (associação dos fabricantes de veículos da Alemanha – que era contra o projeto no início) e implementou uma serie de testes.

  • Por volta de dezembro de 1934 os primeiros protótipos começaram a ser testados. Após muitos testes, a RDA rompeu com o projeto devido a um pedido subsídio que foi negado por Porsche.

Em 1937 foi fundado a “Sociedade para a Produção do Automóvel Popular Alemão”, que futuramente, passou a se chamar Volkswagen.

O nome ao qual o carro foi batizado era Kdf-wagen, porém, o primeiro Kdf-wagen só foi vendido oficialmente em 1940.

Devido a Segunda Guerra mundial, a primeira produção do carro teve somente 640 unidades, das quais todas foram distribuídas para o partido nazista.

Em 1945, a produção foi reativada pelos britânicos (aliados dos alemães na época).

Somente em 1948, quando Heinz Nordhoff assumiu a Volkswagen, surgiu o interesse em exportar o Fusca para o mundo, em especial para os Estados Unidos, onde o carro acabou se tornando uma paixão!

Quando a fama de “carro indestrutível” começou a se espalhar, rapidamente o Fusca foi tomando conta das ruas.

A chegada do Fusca no Brasil

Com o sucesso do Fusca nos países vitoriosos na segunda guerra, ele começou a ser importado para diversos países, chegando no Brasil em 1950, no dia 11 de setembro, no porto de Santos. Os primeiros modelos tinham a janela traseira repartida. A primeira empresa responsável pela montagem do Fusca no pais foi a Brasmotor (mais conhecida hoje como Brastemp).

Em 1953 a Volkswagen monta uma fabrica no bairro do Ipiranga em São Paulo e assume a produção do Fusca, que já começou a ser produzido com a janela traseira sem repartição, ainda com forma oval.

Em 1959 o Fusca tinha 54% das suas peças nacionalizadas, entre outras novidades como as novas cores disponíveis de acabamento interno do veículo. A janela traseira ficou maior e passou a ser retangular nessa nova versão.

Em 1974, foi lançada uma das versões mais procuradas pelos colecionadores, o Fusca 1600 S, mais conhecido como “Besourão”. O motor 1600cc tinha 65 cv.

Após anos e anos do Fusca ser vendido no Brasil, ele só foi batizado como “Fusca” no ano de 1983, pois nos registros do Detran o veículo tinha o nome de “VW Sedan”.

A despedida

Em 1986 o Fusca parou de ser produzido no Brasil, para dar espaço para outros modelos da Volkswagen (como Santana e Voyage).

Em 1993, segundo uma sugestão de Itamar Franco (presidente da República na época), a Volkswagen voltou a produzi-lo, mas não teve muito espaço (pois os seus concorrentes diretos eram mais arrojados).

Em 1996, o Fusca parou de ser produzido. Neste último ano ele ganhou uma versão exclusiva de despedida. A versão tinha o nome de “Série Ouro”.

Depois desse ano, o único país que continuou produzindo o Fusca, foi o México, que só parou em 2003. O último Fusca produzido no México foi enviado para o museu em Wolfsburg.

O Fusca foi o veículo que ficou mais tempo em produção em todo o mundo. Até hoje, é um dos carros mais amados de todos os tempos entre os brasileiros, ganhando até um Dia Nacional.

As versões mais raras chegam a atingir valores absurdos, dos quais os colecionadores pagariam sem problemas, para ter um “fusquinha exclusivo”.

Ele foi um dos poucos automóveis que não tiveram recall em sua história (Fonte: MixAuto).

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