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Região

Homem que matou professora de Caçador pega 22 anos de prisão

Publicado em 17/04/2018 ás19:00

Caçador Online/Divulgação

Foto: Caçador Online/Divulgação

O júri popular, realizado nesta terça-feira (17) no fórum de Caçador, condenou o réu José Carlos Gonçalves de Oliveira a 22 anos e três meses de reclusão pela morte da professora Vanderleia Fernandes, 42 anos. O crime ocorreu em 2016, e o acusado foi preso em Brasília. 

Todos os delitos imputados pelo Ministério Público, representado pelo promotor João Paulo de Andrade, foram acolhidos pelos jurados. O réu foi condenado por homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e dissimulação, além de ocultação de cadáver e porte ilegal de arma.

“O réu confessou em parte o crime alegando legítima defesa, mas os jurados não acolheram esta tese. Como ele manifestou interesse em recorrer, inicialmente ficará preso em Caçador. Após o transitado em julgado, ele poderá ser transferido para outro local”, informou o juiz Rodrigo Dadalt. O advogado de defesa preferiu não comentar o resultado.

No plenário, José Carlos disse em interrogatório que conheceu a Vanderleia no Presídio, onde ambos trabalhavam, e que mantiveram um relacionamento conturbado por cerca de dois anos.

Segundo o réu, no dia do crime, em maio de 2016, ele buscou a vítima em frente ao supermercado Cereal na Avenida Salgado Filho e a levou até uma estrada secundária entre Caçador e Calmon para conversarem.

Ele afirma que no local a vítima pediu para urinar no mato. “Ela estava demorando e eu desci do carro. Ela começou a me agredir com palavras e tinha uma faca”, disse, alegando que tomou a faca e esfaqueou a vítima.

Mas a tese de legítima defesa não foi aceita pelos jurados, que entenderam que o réu premeditou o crime. Segundo o Ministério Público, José Carlos adquiriu uma arma em São Paulo, veio a Caçador, levou a vítima em um local retirado onde cometeu o crime. Segundo a acusação, havia marcas de sangue da vítima no carro, o que contradiz a versão de José Carlos que o crime ocorreu fora do veículo. Também havia uma fita adesiva com marcas de sangue, que podem ter sido usadas para conter a vítima.

Outras evidências usadas pelo promotor é que, segundo a Polícia Civil e o IGP, a morte da professora foi violenta. O corpo, que já estava em certo estado de decomposição, tinha vários cortes superficiais quando foi localizado, além de quatro tiros na cabeça.

Fonte: Caçador Online

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