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Previsão do Tempo 16/06/2025 | 01:59
Publicado em 20/09/2018 ás09:15
As prateleiras das farmácias estão sempre cheias de medicamentos, não é? Ainda assim, há alguns meses, não são raras as queixas de desaparecimento de alguns medicamentos no mercado, prejudicando o tratamento e a saúde de milhares de pacientes em todo o Brasil. O presidente da Rede Lider Farma, que possui 295 farmácias em Santa Catarina, o empresário videirense, José das Neves Olivo aponta que existem diversas causas para explicar a falta de alguns produtos no mercado. Por isso, é importante entender e procurar soluções o quanto antes para não influenciar negativamente o tratamento dos pacientes.
Segundo Olivo, desde o início de 2018 cerca de 10 laboratórios chineses e indianos, que são os principais fornecedores de matéria-prima para a indústria brasileira tiveram que reajustar suas licenças de produção, o que tem impedido e/ou limitado o envio dos produtos ao Brasil. A situação é tão séria que tem provocado a falta de vários medicamentos no país, pois cerca de 95% da matéria-prima utilizada pelos laboratórios brasileiros é importada. Não bastasse a escassez de matéria-prima, a alta do dólar também tem impactado na importação dos insumos. “Os poucos laboratórios que ainda fornecem ao Brasil negociam em dólar, no entanto, aqui, os medicamentos são tabelados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e pela ANIVISA, o que faz com que o setor farmacêutico consiga absorver parte desse aumento, mas não tudo, o que consequentemente diminui as negociações”, explica.
O presidente da Rede Lider Farma destaca que a escassez de alguns medicamentos está presente em todo o Brasil e não apenas em Santa Catarina. Entre os produtos em falta estão o Losartana (controle da pressão arterial), Ritalina (déficit de atenção), Sumatriptana, Maxalt e Enxaque (enxaqueca) e, o Diclofenaco (anti-inflamatório), entre outros. Olivo explica que além desses medicamentos, em breve, é possível que outros também comecem a faltar, pois mesmo que a ANVISA autorize a importação de outros laboratórios, as autorizações para a indústria brasileira produzir costumam levar cerca de dois anos.
Impacto - Enquanto se abrem lacunas nas prateleiras, muita gente fica “angustiada”, ainda que quase todos os medicamentos citados tenham correspondentes no mercado nacional. Olivo explica que normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinam a intercambialidade entre medicamentos. “Temos uma relação das substituições permitidas. Em muitos casos, é possível trocar o remédio prescrito pelo médico, mas sempre orientamos os clientes a procurarem o especialista de confiança”, reforça. “Entretanto, a falta medicamentos é um problema muito sério devido ao fator psicológico. Muitos pacientes acreditam naquele remédio especificamente, prescrito pelo médico que tem sua total confiança. Tudo isso tem peso forte na evolução do tratamento”. A orientação é procurar o médico, para que possa reavaliar o estado do paciente e substituir a receita, indicando um medicamento compatível. “Confiar é fundamental para esse paciente”, finaliza.
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