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Herval d' Oeste

Câmara de Vereadores rejeita duas contas do ex-prefeito de Herval

Publicado em 12/11/2019 ás10:00

Ex-prefeito Nelson Guindani

Foto: Ex-prefeito Nelson Guindani

O ex-prefeito de Herval d´Oeste, Nelson Guindani, teve suas contas novamente rejeitadas pela Câmara de Vereadores. Em sessão específica na noite desta segunda-feira (11) para tratar sobre as contas do exercício 2014 e 2016, os vereadores acompanharam o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que recomendou a rejeição.

Em votação nominal, todos os onze vereadores foram favoráveis ao relatório do TCE, que apontou várias restrições na prestação de contas dos dois exercícios, principalmente no gasto com a folha de pagamento, que extrapolou o limite prudencial de 54%, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Vamos agora dar a tramitação que a lei preconiza, que é o encaminhamento da posição da Casa Legislativa ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado”, informou o presidente da Câmara, Adelar Provenci (Kiko).

As contas de 2013 já haviam sido rejeitadas pelos vereadores. Naquele ano, o gasto com o pessoal chegou a 62% da folha de pagamento, o que continuou ocorrendo nos anos seguintes.

Manifestação dos vereadores:

Sérgio Moacir do Nascimento (Sérginho) - “Como legisladores sabemos que utilizar acima do limite prudencial de 54% na folha de pagamento é motivo para rejeição. A administração passava estava utilizando quase 62% do limite. De 2014 para 2016, o ex-prefeito continuou contratando, com gastos exagerados em folha. Foi conivente com a situação, pois sabia que estava errado”.

Diego Costa – “Já rejeitamos outras contas do ex-prefeito. Eu acompanho o parecer do Tribunal de Contas que rejeitou vários itens. Uma administração deve estar atenta a fazer as coisas corretamente, e a passada não tomou nenhuma atitude para diminuir os gastos”.

Leonardo Mascarello – “A administração teve dificuldades na questão financeira, mas não tomou as medidas cabíveis, que era a diminuição da folha. Voto favorável a rejeição. Esse é nosso papel como vereador, indiferentemente de quem tenha sido o prefeito, pois é uma análise técnica e não podemos salvar ninguém por ato político. Fiz parte da administração passada como gestor da saúde, mas fiz minha parte, pois o Tribunal não apontou nada errado na área”.

Osni Silveira de Ávila – “Gostaria de estar aqui votando a favor. Te as contas aprovadas é uma vitória para um prefeito que faz uma boa gestão, o que não aconteceu no passado, quando não tínhamos nem combustível para abastecer os veículos”.

João Marqueze – “Não tenho como votar contra o parecer, que é uma análise técnica. Mas deixo aqui um elogio ao posicionamento do PSD nesta casa, pois todas as vezes votamos contra o ex-prefeito que é do nosso partido. Princípios éticos e morais não se negociam. O partido sempre se posicionou pelo correto. Espero o mesmo dos demais partidos se isso tornar a acontecer, é o mínimo que a população espera”.

Ronaldo Lourenço da Rosa – “A rejeição de contas é algo que impacta muito na vida do ex-gestor e do nosso município. O que mais me causa perplexidade é que nós tivemos em 2014 um PIB (Produto Interno Bruto) estagnado, ou seja, tivemos decréscimo e não houve a responsabilidade necessária em reduzir despesas ou aumentar o PIB, no período em que o Brasil crescia 4,5% ao ano”.

Everton Parisenti – “Costumo dizer que o mandato do Guindani teve coisas boas e ruins. O primeiro mandato foi bom para excelente, tanto que a população ou reelegeu com facilidade. No segundo mandato ele se perdeu e nem mesmo conseguiu fazer um sucessor, prova que não administrou como deveria, de forma zelosa. Na verdade não veio trabalhar. Por isso achar um motivo para defende-lo é complicado e eu nem vou”.

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