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LaMia culpa controladora de voo por tragédia com a Chapecoense

Publicado em 13/03/2020 ás09:45

Roque de Sá/Agência Senado

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O empresário venezuelano Ricardo Albacete, dono do avião que caiu com o time de futebol da Chapecoense em 2016, culpou uma controladora de voo do aeroporto de Rionegro, na Colômbia, pelo desastre que matou 71 pessoas em novembro daquele ano. Fundador da companhia aérea LaMia, ele participou de audiência pública na CPI que acompanha a situação das vítimas e familiares do acidente.

O voo 2933 saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para Medellín, na Colômbia. A Chapecoense disputaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Por volta das 22h, o piloto declarou emergência. Quinze minutos depois, a torre de controle perdeu contato com a aeronave, que se chocou contra um monte.

De acordo com Ricardo Albacete, mesmo após a tripulação da LaMia ter pedido prioridade para aterrissar por “problemas de combustível”, a controladora de voo Yaneth Molina deu preferência a outra aeronave.

— Infelizmente a tripulação não insistiu com o controle aéreo e não declarou emergência de antemão. Seguiu fazendo minutos de espera. O outro avião também tinha pedido prioridade, mas não era emergência. O piloto da LaMia sabia a altura da aeronave, mas não sabia onde estava em relação à pista. O que ele fez? Procurou a pista, mas não tinha mais potência. A senhora Molina os matou — disse.

Albacete reconhece que a aeronave tinha pouco combustível no momento do acidente, mas, segundo ele, a autonomia era suficiente para cumprir a distância entre Santa Cruz de la Sierra e Medellín. Apesar disso, o empresário avalia que a tripulação “não cumpria exatamente as regras da aviação”, uma vez que não havia uma margem de segurança para enfrentar situações de emergência.

— Havia pouco combustível. Infelizmente, eles não seguiam as regras aí. Os tripulantes foram intrépidos, audazes. Nesse dia, infelizmente, eu os considero como idiotas. Mas esse avião, quando estava a 16 mil pés de altitude poderia chegar, passar por cima da pista e dar uma volta de reconhecimento de voo. Infelizmente, a senhora Yaneth Molina os mandou para as montanhas — afirmou.

 

Fonte: Agência Senado

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