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FECAM emite nota pedindo cautela e responsabilidade à prefeitos

Publicado em 12/04/2020 ás09:30

Imagem Ilustrativa

Foto: Imagem Ilustrativa

O Governo do Estado de SC anunciou neste sábado (11) a ampliação da quarentena com restrições impostas até fim de abril e fim de maio. Em função de questões regionais/locais, diante de cenário em que cada região apresenta um quadro de contágio diferente, o Governo catarinense informou que os municípios têm a liberdade de atuarem com medidas mais restritivas via decreto municipal, porém não mais flexíveis que as do Estado.

Em função disso, a Federação Catarinense de Municípios (FECAM) emite nota aos prefeitos e suas equipes da administração municipal, reforçando orientações, cautela e responsabilidade.

NOTA

A história humana já nos ensinou que momentos históricos decisivos exigem coragem no comando e firmeza na tomada de decisões. Tempos difíceis produzem lideranças e sabedoria forjadas na intempérie. Em meio à emergência e calamidade iminente, os gestores públicos e o municipalismo serão postos à prova. Decisões dramáticas e dias difíceis estão cada vez mais próximos.

Considerando a diversidade de cenários e realidades, a necessidade de avaliação local, as características de conurbação e adensamento populacional e o juízo de valor das autoridades locais, a Federação Catarinense de Municípios, Associações de Municípios e Consórcios (FECAM), comprometida e responsável em participar desse momento de gestão de riscos e responsabilidade pública, ORIENTA aos seus associados e gestores:

1. Cautela e responsabilidade precisam ser guias condutoras inafastáveis nos próximos dias, em todas as fronteiras da atividade social, seja pública ou privada. Apesar da entrada em vigor de mais medidas de liberação de atividades econômicas, a FECAM recomenda firmemente a manutenção de restrições de circulação de pessoas e a necessária ponderação entre preservação da saúde e exercício responsável de atividades econômicas.

2. As atividades desenvolvidas pelos servidores públicos devem ser mantidas através de trabalho remoto (teletrabalho), tanto quanto possível, nas próximas semanas, como forma de os municípios, as associações e os consórcios participarem do esforço de limitação de circulação de pessoas.

3. Em favor da segurança da população e da saúde pública, a representação dos municípios catarinenses remeterá a todos os associados modelo de decreto municipal com medidas e recomendações a serem imediatamente implantadas sobre o uso obrigatório de máscaras em espaços públicos, a adoção e manutenção de trabalho remoto e o desempenho de atividades de fiscalização e ações de segurança sanitária no ambiente social.

4. Por todos os meios e ferramentas, os municípios catarinenses devem promover forte comunicação social e informação à população, sobre a manutenção de medidas de isolamento social, práticas de higiene adequadas e medidas de proteção protagonizadas pelas autoridades sanitárias.

5. A FECAM recomenda que os Comitês de Gestão de Risco local, aliadas ao serviço de assistência social e defesa civil, implantem, em regime de mutirão responsável e voluntariado, a promoção de brigadas para a produção de máscaras e a conscientização comunitária sobre a manutenção de políticas de isolamento e proteção à população, especialmente em plano de segurança na saúde, nutrição e resguardo de categorias vulneráveis.

6. O Sistema FECAM insistirá na concentração de esforços especiais e medidas nas fronteiras estratégicas essenciais: a constituição de estruturas emergenciais de saúde pública local, proteção aos trabalhadores da saúde, proteção biológica e investimento local e regional em infraestrutura em saúde devem ser mantidos. No plano educacional, a semana será de deliberação sobre os desafios extraordinários na administração dos sistemas de ensino e gestão educacional.

7. Por fim, a iminência da crise e a aproximação do pico de contaminação testarão a nossa capacidade de infraestrutura. A FECAM alerta aos mandatários sobre medidas locais de infraestrutura que precisam ser planejadas e implantadas: (a) medidas de apoio local e regional para antecipar e prevenir o colapso da infraestrutura em saúde, ainda que esta tarefa seja de competência estadual e federal; (b) Há necessidade de preparar condições de logística para assegurar manejo de cadáveres e enterros; (c) não por último, medidas preventivas e preditivas sobre segurança pública e preservação da ordem pública devem estar no painel da gestão estratégica local dos municípios.

Em plano especial, a Federação de Municípios anota ainda:

* Os mandatários devem agir com segurança jurídica na tomada de qualquer decisão. A motivação dos atos e a ponderação perfazem fio condutor necessário para dar guarida pessoal aos responsáveis pelos atos municipais.

* Saibamos todos que as semanas que se aproximam serão difíceis e exigirão enormes sacrifícios e capacidade pública. Estamos frente às tarefas mais extraordinárias de nossas vidas e que tenhamos consciência de que, apesar da sabedoria catarinense, caminharemos condicionados por limitações, sofrimento e necessidade de resistência e combate coletivo.

CONSELHO EXECUTIVO DA FECAM

Federação Catarinense de Municípios, Associações de Municípios e Consórcios

 

Fonte: Assessoria de Comunicação/FECAM

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