Herval d' Oeste
Caminhada marca Campanha Novembro Azul
Publicado em 14/11/2012 ás19:01
Foto: Percurso: Secretaria de Saúde à Prefeitura
Serv
idores da Secretaria de Saúde de Herval d´Oeste organizaram uma caminhada na tarde desta quarta-feira (14) para chamar a atenção do público masculino sobre a importância da prevenção a saúde. O evento faz parte da Campanha Novembro Azul, em que as atividades estão voltadas à prevenção de doenças que acometem o homem. Orientações sobre o câncer de próstata, do testículo e do pênis; sobre o consumo de álcool, cigarro e outras drogas líticas e ilícitas. “A gente trabalha a saúde da mulher, da criança, da gestante, e assim sucessivamente. Agora trabalharemos a saúde do homem em todas as idades para despertar a curiosidade e o amor para se cuidar”, disse a secretária Ivone Esquina antes da caminhada.
Segundo Dr. Carlos Lima que também se fez presente, muitas vezes o homem não procura atendimento médico por falta de tempo devido a seu trabalho, e quando faz a procura, geralmente são patologias mais graves e que estão avançadas. “O diagnóstico fica prejudicado e o tratamento mais complicado. Ele morre de modo mais precoce que as mulheres muitas vezes pela falta de um checape”, observou.
O exame de toque que pode diagnosticar o câncer de próstata continua sendo um tabu para os homens, no entanto existem alternativas. “Pode fazer o
PSA ou o ultra-som prostático previamente ao toque. Há meios de obter o diagnóstico não só pelo toque que o homem tem muito medo de fazer”, alertou Dr. Carlos. Cuidar mais de sua saúde, ser incentivado a procurar recurso médico, fazer checape, avaliação da próstata após os 45 anos. “Isso tudo pode reduzir muito os índices de mortalidade por tumor prostático com um diagnóstico precoce”, orientou.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do
câncer de pele não-melanoma ). Em Herval d Oeste, até este mês foram registrados 8 novos casos do câncer, não contabilizados os casos que são atendidos por planos de saúde ou particular. Em Santa Catarina os casos estão em 4º lugar com 6,8% (dados 2011).