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Estado

Presidente da Alesc tem prisão domiciliar decretada

Publicado em 19/01/2021 ás11:30

Daniel Conzi/Agência AL

Foto: Daniel Conzi/Agência AL

O presidente da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), Julio Garcia, teve a prisão domiciliar decretada após a segunda fase da Operação Alcatraz, denominada Hemorragia, que foi deflagrada no início da manhã desta terça-feira (19).

Também estão entre os investigados um ex-secretário de Estado, ex-secretário adjunto, ex-governador e empresários – dois deles seriam de Joinville.

Conforme a Polícia Federal, três empresas de tecnologia de grande porte, com sede em Florianópolis, também são alvo da operação. Uma delas é a Qualirede, que atua no ramo de gestão em planos de saúde, entre eles o SC Saúde.

O advogado de defesa do parlamentar, Cesar Abreu, confirmou a prisão domiciliar de Garcia. Abreu acompanha o deputado em uma das salas da Polícia Federal. Em seguida, o deputado será liberado e utilizará tornozeleira eletrônica. Até o final desta manhã, ele aguardava o conteúdo do indiciamento do presidente da Alesc e as razões do decreto de prisão domiciliar..

A Qualirede, por sua vez, enviou nota informando que “foi surpreendida na manhã desta terça-feira com a deflagração de mais uma etapa da Operação Alcatraz”. O comunicado afirma que a empresa está levantando detalhes sobre as investigações da PF e da Receita Federal, e que ainda não teve acesso aos autos.

“Assim que tiver mais informações, se manifestará sobre o assunto. A empresa reforça que está contribuindo com as investigações e tem convicção de que tudo será esclarecido”, finaliza.

A Justiça expediu 34 mandados de busca e apreensão, 11 de prisão preventiva e nove mandados de prisão temporária, que foram cumpridos em Florianópolis, Joinville e Xanxerê. Segundo apurado pelo Grupo ND, em Joinville os presos são empresários.

Prisões efetuadas:

  • Duas prisões preventivas em Joinville;
  • Uma prisão preventiva em um município próximo de Itajaí;
  • Oito prisões preventivas em Florianópolis;
  • Uma prisão temporária em Biguaçu.

Foram apreendidos documentos, veículos e valores em espécie. A operação segue em andamento.

De acordo com Rogério Penna, auditor fiscal da Receita Federal, R$ 20,5 milhões já foram ressarcidos aos cofres públicos. A expectativa com a segunda etapa da operação é que os ressarcimentos superem os R$ 100 milhões.

A ação tem como alvo a repressão de uma organização criminosa especializada na prática de crimes de corrupção, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro.

Conforme a Polícia Federal, até o final da manhã desta terça-feira foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e oito de temporárias.

Fonte: ND Mais

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