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Publicado em 30/10/2013 ás11:19
A secretaria de finanças da Prefeitura de Herval d´Oeste enviou à Câmara de Vereadores na sessão desta segunda-feira (29), ofício informando sobre a rescisão do contrato com o Ministério das Cidades, através do programa habitação de interesse social, conclusão e construção de unidades habitacionais celebrado em 20/09/2010. De acordo com a justificativa, a administração municipal não tem condições de arcar com a contrapartida para a construção das 100 casas no bairro São Jorge.
Mesmo tentando entender as dificuldades financeiras da administração, o líder do governo Davi Frozza (PSD), lamentou a rescisão que possibilitaria a diminuição do déficit habitacional no município e não poupou criticas. “Não posso deixar de repudiar. Lamento porque estive a frente da secretaria de planejamento até abril de 2012 e à época nos dedicamos, fizemos várias viagens à Chapecó” contou Frozza. “Quando se assume um projeto dessa grandeza, é necessário ter postura, fazer com que ele aconteça. Tem que ter inicio, meio e fim” acrescentou.
Segundo Frozza, o projeto foi licitado por duas vezes, sendo que nenhuma empresa demonstrou interesse pelo baixo valor que seria pago por unidade (R$ 7,5 mil). “Faltou empenho, esforço para encontrar outros meios” disse indignado. “Sugeri mutirões que seria uma saída honrosa, onde os próprios moradores poderiam executar a obra. Fico indignado, nunca me omiti de buscar a verdade e me sinto impotente em não poder mais interferir nessa questão” comentou o líder do governo avaliando que hoje a Prefeitura teria que desembolsar cerca de R$ 1 milhão para construir as casas. “A situação do São Jorge vem se arrastando desde a enchente de 1983 quando muitas pessoas passaram a habitar o bairro, mas até hoje problema se arrasta sem que acha uma solução” concluiu.
Euclides Filipini (PSDB) disse que na campanha política foi fácil falar, propagar aos quatro cantos o projeto. “Gostaria que agora os responsáveis fossem na imprensa se retratar, falar os motivos pelos quais não vão construir as 100 casas” cobrou.
“É lamentável perder 100 casas sabendo do grande déficit que tem o município. Chamaram as famílias no Pavilhão Senhor Bom Jesus em 2010 e criaram expectativas. Tá na hora de convocarmos a essa casa o diretor de habitação, pois fiquei sabendo que ele não quis se manifestar na imprensa, mas aqui vai ter que dizer por que perderam esse programa” criticou Adelar Provenci (PSDB).
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