Polícia
Após depoimento de mãe, polícia considera pai das crianças carbonizadas como suspeito
Publicado em 16/01/2013 ás08:59
O de
legado de Xanxerê, Luiz Carlos Dadam, esteve na tarde de segunda-feira (14) em Concórdia, onde tomou o depoimento de Ledair Paula Moraes, mãe das duas crianças de cinco e nove anos, que morreram carbonizadas no dia quatro de janeiro, quando a casa onde a família morava, no Bairro Santos Dias, incendiou.
"Nós ouvimos a dona Ledair e uma filha dela. A filha pouco sabe, pois não morava com a família, mas ela tinha umas informações que para nós foram importantes. Dona Ledair diz é que não tem condições de afirmar ou de atribuir com provas que esse incêndio tenha sido provocado pelo companheiro. Ela também não suspeita que isso tenha acontecido de forma dolosa, mas uma coisa é certa, segundo ela a estrutura da energia elétrica era boa, a instalação do gás estava em boas condições, ela tinha sempre o hábito do fechamento da válvula", conta o delegado.
Outro ponto que pode ser importante para as investigações, conforme Dadam, é a confirmação por parte da mulher de que ela estava decidida a se separar de Gilmar Moraes. A mulher deixaria a casa no sábado, cinco de janeiro, mas o incêndio ocorreu na sexta (4). "Ela realmente tinha se decidido sobre sair da casa no sábado pela manhã. Iria sair com os filhos e o neto", informa.
Quanto a possibilidade de uma das crianças ter provocado o fogo de forma acidental, o delegado diz que a mãe não acredita na suposição. Ela teria afirmado em depoimento que realmente o neto é hiperativo, mas que não havia na casa instrumentos que pudesse provocar fogo, como isqueiros e fósforos, já que a família possuía um fogão com acendimento elétrico.
A polícia aguarda agora o laudo do Instituto de Criminalística de Xanxerê, vinculado ao Instituto Geral de Perícias (IGP), que fez a perícia no local. O laudo deve apontar se o incêndio foi criminoso ou acidental.
Relembre o caso:
http://www.cacodarosa.com/noticia_selecionada.php?id_noticia=340
Fonte: tudosobrexanxere