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Previsão do Tempo 03/06/2025 | 05:50
Publicado em 24/01/2024 ás18:00
A Divisão de Investigação Criminal da Polícia Civil de Caçador deflagrou nesta quarta-feira (24) a operação “Damas do Golpe”, objetivando o cumprimento de 17 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão domiciliar em nove cidades diferentes, contra uma organização criminosa voltada ao cometimento do crime de extorsão, na modalidade conhecida como “sextorsão” ou “golpe do nudes”.
De acordo com a Polícia Civil, foram cumpridos mandados nas cidades de Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Nova Santa Rita, Sapiranga, Tramandaí, Salto do Jacuí e São Francisco de Assis, todas no Rio Grande do Sul.
Até o momento, 14 pessoas foram presas e, em seguida, encaminhadas ao Sistema Prisional para os procedimentos de praxe.
A operação contou com mais de 60 policiais gaúchos e catarinenses para o êxito dos trabalhos.
Entenda o caso
O conhecido “golpe do nudes” trata-se de uma espécie do crime de extorsão amplamente difundido em Santa Catarina em que criminosos, após prévio contato e eventual troca de mensagens íntimas por meio de redes sociais, exigem dinheiro das vítimas sob a condição de não prestar queixa ou de não divulgar as referidas fotos para seus familiares e amigos.
No caso específico, a investigação teve início no início de 2023, quando diversas vítimas procuraram a Polícia para informar que estavam sendo “extorquidas” por um perfil falso do delegado regional de Caçador.
Apenas na região do Meio Oeste catarinense, os criminosos lucraram em torno de R$ 60 mil utilizando a imagem do delegado.
Com o aprofundamento da investigação, a polícia conseguiu comprovar o envolvimento de diversas pessoas, como também evidenciar a alta lucratividade da atividade ilícita.
Entre os meses de julho de 2022 a março de 2023, parte das contas bancárias que receberam valores dos golpes movimentaram cerca de R$ 2.800.000,00 entre créditos e débitos, o que denota que outras vítimas também foram chantageadas ao longo do tempo.
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Segundo o Ministério Público, os investigados teriam participado ou aderido a práticas ilícitas já atribuídas a um grupo de empresários suspeitos
A sentença fixou a pena em cinco anos e nove meses de detenção, em regime inicial semiaberto, além de indenizações que somam R$ 650 mil.
Para acessar o local onde a vítima se encontrava, os socorristas utilizaram técnicas de rapel. A remoção foi feita com o auxílio de um guincho