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Publicado em 28/02/2014 ás08:00
Após sete anos afastado por problemas de saúde, Carlos Augusto Nascimento da Silva, ou simplesmente Carlos Augusto, se mostra renovado e garante estar melhor do que antes. "Estou pronto por que isso é uma vontade de Deus".
A história do carioca, que reside em Joaçaba há 28 anos, se confunde com a retomada do carnaval na cidade do meio oeste catarinense. Augusto lembra que quando chegou aqui, sentiu a possibilidade de colaborar com a cultura que ele havia aprendido a gostar no Rio de Janeiro. "Logo no primeiro ano que estava aqui o carnaval foi retomado. Desta forma, senti em meu coração aquela necessidade de colaborar. Quem gosta do que faz, nunca fica longe da sua paixão. Foi o que aconteceu comigo", completou.
A paixão pela música vem desde a sua primeira participação no carnaval. São 28 anos dedicados a interpretação dos sambas desenvolvidos pelos blocos e as escolas de samba que transformam a Avenida XV de Novembro na Passarela do Samba. Perguntado sobre os principais momentos, ele relata a criação da música chamada "Zum-Zum" como fundamental para a retomada da festa de momo na região. "Foi um momento épico. Todos cantavam essa música, os mais de idade que ainda acompanham o carnaval devem lembrar. Teve também o samba-enredo da Escola Mirim que me emociona muito. São momentos que não saem da nossa memória. É impossível esquecer". O título conquistado em 2002 pela Unidos do Herval também marcou sua carreira. "Foi lindo demais. Com o enredo Axé, a Unidos enfeitiça com o Samba no pé, conseguimos faturar o caneco. Importante momento para a escola de samba hervalense", comentou emocionado.
Sobre o carnaval de Joaçaba, Carlos Augusto comenta que a grandiosidade do evento é resultado das mãos de milhares de pessoas que todos os anos se doam em prol do espetáculo. "Nós criamos tudo isso. Toda a nossa região colaborou com essa festa. O crescimento aconteceu de forma natural. O que não podemos esquecer é que a determinação e a garra dos apaixonados pela beleza, cor e cultura que o espetáculo do carnaval é a essência de tudo isso". O carioca ainda ressalta a raiz afrodescendente do evento. "O carnaval é oriundo da cultura negra. Mesmo que não aceite, e eu respeito todas as opiniões, possuem um pouco dessa negritude em sua arvore genealógica. Resultado disso é a participação de todas as raças em nossa festa. Ninguém fica de fora", enfatizou.
Hoje, em 2014, após sete anos afastado por ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), Augusto mostra seu desejo em voltar e afirma entender o momento difícil pelo qual passou. "São fases da vida. Todos têm que passar por provações. Se estou aqui hoje e neste final de semana vou puxar samba para a Vale Samba é por que Deus determinou isso. Nada acontece por acaso. Sinto-me muito, mas muito feliz mesmo e, além disso, mais preparado, mais maduro do que quando parei". Ele ainda salienta sua felicidade lembrando-se da sua família. "Enquanto eu estava me cuidando, minha família continuou essa história que ajudamos a construir. Todos se envolvem. Isso não se chama interesse, se chama amor. Nós nunca desejamos ser os melhores, apenas ser bons e colaborar de forma recíproca com todos. Quando a gente ama, não desiste fácil". Sobre o apoio dos amigos, ele declarou emocionado a sua gratidão com a comunidade. "Eu agradeço a todos que sempre estiveram do meu lado. Nos momentos bons e ruins os amigos sempre me apoiaram. Muito obrigado a todos. Eu sei que vocês me amam por que eu também amo vocês", declarou.
Perguntado sobre a expectativa, ele respondeu ansioso. "Aquele friozinho na barriga sempre acontece. Alô, meu povo! Estou voltando. Devagarinho, sempre muita pressa para fazer aquilo que amo, cantar e emocionar. Que venha esse momento histórico e que Deus esteja sempre nos amparando em cada passo da nossa jornada", comentou sorrindo.
Geração Carnaval
Casado há 32 anos com Margareth, o carioca tem dois filhos: Higor e Ingrid, ambos integrantes da bateria da Escola de Samba Vale Samba. Higor é um dos integrantes da percussão. Ingrid é a Rainha de bateria e esbanja beleza e carisma pelos palcos carnavalescos. A esposa Margareth, segundo Carlos é a mediadora de tudo. "É ela quem comanda tudo. Me diz se estou desafinado, organiza as roupas a e maquiagem da Ingrid e conversa com o Higor sobre o ritmo da bateria. Ela é a chefe". Ainda sobre sua esposa, ele declara seu amor. "Feliz do homem que tem uma mulher como amparo. Estou a 32 anos com a Margareth. Não sou perfeito, longe disso. Mas em todo esse tempo só tenho que agradecer a Deus pelos momentos. Eu amo minha esposa, meus filhos, eu amo minha família", relatou.
Vale Samba, sua nova escola
"Eu só tenho que agradecer a toda a diretoria pelo apoio e incentivo. Sou muito grato a todos e prometo fazer bem aquilo que sempre fiz, cantar com a alma e o coração", afirmou o carioca. De acordo com o presidente da escola, Elanderson Correa, Augusto é um dos símbolos da história do carnaval de Joaçaba e sua história precisa ser preservada. "É uma honra para a "Azul e Branco" estar recebendo esse ícone do carnaval. Sabemos do seu potencial e desejamos um bom retorno e que a sua voz continue emocionando e mexendo com a emoção da nossa comunidade". Os intérpretes Nélio Marins, Giovani Castilhos e Zolá Duarte serão os companheiros de Carlos Augusto como puxadores de samba da Vale Samba.
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