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Polícia

Herval d´Oeste entre os alvos de operação contra organização criminosa

Publicado em 12/12/2024 ás08:30

MPPR/Divulgação

Foto: MPPR/Divulgação

Herval d’Oeste foi um dos municípios alvos da terceira fase da Operação Pax, deflagrada nesta quarta-feira (11) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Paraná. A ação, conduzida pelo Ministério Público do Paraná, investiga uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas e armas, homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro.

Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de prisão preventiva e 53 mandados de busca e apreensão em 46 residências espalhadas por cinco estados. A operação também resultou em nove prisões em flagrante.

As ordens judiciais, expedidas pela 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa, foram executadas nos seguintes locais:

  • Paraná: Curitiba, Carambeí, Colombo, Imbituva, Ivaí, Piraquara, Ponta Grossa e São José dos Pinhais;
  • Mato Grosso do Sul: Campo Grande e Cassilândia;
  • Santa Catarina: Florianópolis, Herval d’Oeste e Palhoça;
  • São Paulo: Araçatuba, Birigui e Sud Mennucci;
  • Rondônia: Parecis.

Durante as buscas, foram apreendidas sete armas, munições, R$ 37 mil em dinheiro, cerca de três quilos de drogas (crack, maconha e cocaína) e um veículo.

Investigações

As investigações tiveram início há três anos, conduzidas pelo GAECO de Ponta Grossa. A apuração identificou um grupo criminoso responsável por tráfico de drogas e armas, que eliminava rivais para controlar o mercado ilícito. Esse cenário desencadeou uma guerra de facções, elevando os índices de homicídios na região de Ponta Grossa.

Fases Anteriores

  • Primeira Fase (2022): Visou desarticular a organização criminosa, resultando na redução dos homicídios em Ponta Grossa. Foram movidas duas ações penais contra 16 pessoas pelos crimes de organização criminosa, porte e posse irregular de armas, disparos de arma de fogo e uso de documentos falsos. O líder do grupo foi preso no Rio de Janeiro em dezembro de 2022 e transferido para um presídio federal de segurança máxima. Oito integrantes já foram condenados em primeira instância.

  • Segunda Fase: Focou no crime de lavagem de dinheiro. As investigações revelaram o uso de "laranjas" para movimentar milhões de reais provenientes de atividades ilícitas. Isso resultou na prisão de cinco integrantes e em uma nova denúncia contra 11 pessoas.

  • Terceira Fase: O objetivo atual é desarticular remanescentes da organização que seguem praticando homicídios, tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, mesmo com lideranças já encarceradas. Também foram obtidas provas contra um monitor de ressocialização, acusado de receber propina para favorecer presos. O servidor teve a prisão preventiva decretada e foi afastado pelo Departamento de Polícia Penal do Paraná.

A Operação Pax segue como um marco no combate ao crime organizado, com resultados expressivos em diferentes estados.

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