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Previsão do Tempo 24/04/2025 | 09:35
Publicado em 25/03/2025 ás15:00
Por 40 anos, João Narciso Hostert percorreu ruas e estradas da comarca de Capinzal com um propósito: levar a Justiça a todos os cantos. Agora, em março, mês em que se comemora o Dia do Oficial de Justiça (25), ele celebra quatro décadas de dedicação ao Poder Judiciário no Meio-Oeste catarinense e se prepara para um novo ciclo.
Quando ingressou na carreira, Narciso era um jovem recém-casado com Sueli, em busca de estabilidade para construir sua família, que mais tarde teria três filhos. Com passagens pela mecânica, estava desempregado quando a secretária do foro, Ruth Dambrós, sugeriu que tentasse o concurso para oficial de justiça.
“Soube que poderia escrever os mandados à mão, porque não sabia usar a máquina de datilografia. Então resolvi tentar”, relembra. Foi aprovado em terceiro lugar. O primeiro colocado assumiu, mas logo desistiu, e o segundo, Celso Faccin, tomou posse. Pouco tempo depois, Narciso também foi chamado. “Antes de entrar, eu nem sabia o que era o Fórum. Cheguei curioso e com medo”, admite. Mas o receio durou pouco: ele logo percebeu que havia encontrado sua vocação.
Ao longo dos anos, Narciso testemunhou muitas transformações na Justiça e percorreu um verdadeiro mapa de Capinzal, acumulando mais de um milhão de quilômetros rodados para cumprir sua missão.
Entre tantas histórias, uma se destaca. Durante um mandado de penhora, ele se deparou com uma realidade devastadora: uma casa coberta por lona e um morador em extrema pobreza. “Ele não tinha nada”, recorda. Sensibilizado, voltou ao Fórum e relatou a situação ao juiz, que acionou a prefeitura para garantir moradia digna ao homem.
No Fórum e na comunidade, Narciso é conhecido como “Fio”, apelido que surgiu do seu jeito carinhoso de chamar os colegas de “fio” ou “fia”. “É uma forma afetuosa de tratar as pessoas. Não são filhos da gente, mas são todos filhos de Deus”, explica. O apelido virou marca registrada, consolidando seu carisma e respeito entre os colegas.
Em reconhecimento pelos seus 40 anos de dedicação, ele recebeu uma homenagem surpresa. “Disseram que o juiz, doutor Caio, queria uma reunião comigo. Fiquei apreensivo. Quando cheguei, percebi que era uma celebração. Foi emocionante e me senti muito feliz”, conta.
O espírito de união sempre marcou sua trajetória. “Nossa equipe sempre foi muito unida. Um ajuda o outro nas dificuldades, e isso nos motiva a dar o nosso melhor todos os dias”, destaca.
Aos quase 70 anos e viúvo, Narciso sente que é hora de se despedir da função. Em 2021, sofreu um acidente vascular cerebral e precisou se afastar, mas voltou ao trabalho. Desde então, percebe a saúde mais frágil e acredita que chegou o momento de mudar de ritmo.
Ainda sem uma data definida para a aposentadoria, ele já traçou seus planos: “Estou criando abelhas sem ferrão. Já aprendi algumas técnicas e quero me dedicar a isso. O mel que elas produzem tem propriedades medicinais. Também pretendo ajudar minha filha com as vacas leiteiras no sítio. Assim, fico mais perto dela e da família.”
Para quem dedicou a vida ao serviço público, a Justiça não foi apenas um trabalho, mas parte da sua própria história. Agora, um novo capítulo se inicia.
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