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Região

Queda de energia causada por detonações em Tangará pode parar na justiça

Publicado em 24/03/2014 ás20:00

Rádio Tangará

Foto: Rádio Tangará

A detonação de rochas nas obras de revitalização da SC-135, próximo a comunidade de São Marcos em Tangará, danificou a rede elétrica na tarde da última sexta-feira (21), deixando os municípios de Tangará, Ibiam e Ibicaré sem luz por quase 7 horas. O Trânsito no local da obra ficou interrompido por mais tempo do que o previsto, obrigando os motoristas a buscarem caminhos alternativos por comunidades do interior.

O fato que gerou indignação e revolta na população e empresários pode virar ação judicial para reparação dos prejuízos, conforme antecipou o presidente da Acita (Associação Comercial e Industrial de Tangará), Tadeu Oneda em entrevista à Rádio Tangará.  “Tivemos uma reunião com a diretoria da associação e decidimos registrar Boletim de Ocorrência na delegacia, além de enviar uma correspondência para a Celesc, Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joaçaba, gabinete do governador e para o secretário de infraestrutura”, informou Oneda.

De acordo com o presidente da Acita, os empresários tiveram prejuízos consideráveis com a falta de energia elétrica. “Se avaliarmos que os mercados tiveram que fechar as portas por volta das 15h e a indústria de papel com 600 funcionários diretos ficou parada por 7 horas, é um custo considerável”. Ainda segundo Oneda, tem indústria no município que os equipamentos demoram de 4 a 6 horas para voltar a fase normal, portanto se juntar as 07 horas sem energia e mais o tempo de restabelecimento são praticamente 12 horas sem trabalho. “Temos que trabalhar em cima de um preventivo, estratégias para futuras intervenções para não sermos prejudicados novamente” pontuou o presidente da Associação deixando clara a importância da obra. “Precisamos da rodovia, mas temos que encontrar um bom termo”, concluiu.

Alexandre Grandini, engenheiro da Viga Pavimentações, empresa responsável pela obra, informou à Rádio Tangará que as detonações se fazem necessárias para o alargamento da via, pois está prevista a terceira faixa naquele trecho. Ele explicou que normalmente as detonações levam em média 40 minutos, mas como o local fica próximo à rede elétrica, foi reduzida a carga de explosivos o que gerou pedras maiores que o previsto. “Com isso tivemos um tempo maior para quebrar e transportar as pedras”. Grandini afirmou que foram duas horas de interdição total, sendo liberada meia pista após este período.

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