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Educação

Endividamento de candidatos ao Universidade Gratuita gera debate na Alesc

Publicado em 05/06/2025 ás11:00

Deputado Napoleão Bernardes (Bruno Collaço/Agência AL)

Foto: Deputado Napoleão Bernardes (Bruno Collaço/Agência AL)

Uma enxurrada de relatos de estudantes que se endividaram na tentativa de receber bolsas do programa Universidade Gratuita vem repercutindo na Assembleia Legislativa. Alertados da situação, deputados estaduais passaram a cobrar respostas e soluções do Governo do Estado diante das dificuldades e falhas apontadas.

Um dos parlamentares que deram voz ao movimento foi o deputado Napoleão Bernardes (PSD). De acordo com ele, centenas de alunos têm denunciado nas redes sociais o acúmulo de dívidas após acreditarem que seriam contemplados pela política estadual.

“Os relatos são dramáticos porque o sonho de muitas famílias está virando pesadelo. A pessoa paga a mensalidade acreditando na garantia da bolsa de estudos, sonha com o benefício e acorda com a dívida”, pontua.

Os estudantes e deputados atribuem o problema ao atual cronograma de inscrição e divulgação dos selecionados no programa, posterior à realização da matrícula na instituição de ensino superior. Neste formato, os candidatos que atendem aos critérios acabam assumindo o compromisso com o valor de matrícula e mensalidades, com a promessa de que sejam ressarcidos caso tenham a bolsa concedida.

Diante do cenário, a Secretaria de Estado da Educação sinalizou que fará adequações ao calendário de execução do Universidade Gratuita. A partir do segundo semestre de 2025, segundo a pasta, as etapas de inscrição, renovação e contratação ocorrerão antes do início das aulas.

Para garantir que a medida seja cumprida, Napoleão afirma que protocolará um projeto de lei para incluir na legislação a obrigatoriedade de que todos os trâmites sejam devidamente realizados antes do período de matrícula, evitando que estudantes contraiam dívidas.

“Também precisamos que o Estado tenha um olhar especial e um plano viável para auxiliar essas pessoas que já estão endividadas”, finaliza o deputado.

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