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Joaçaba

FETRAM vai elaborar novo plano de cargos e salários dos professores de Joaçaba

Publicado em 31/03/2014 ás11:30

Lizeu Mazzioni, presidente da FETRAM

Foto: Lizeu Mazzioni, presidente da FETRAM

Professores da rede municipal de ensino de Joaçaba estiveram reunidos em assembleia novamente com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público (SITSPM) na noite da sexta-feira (28), para discutir a questão do plano de cargos e salários. No primeiro encontro realizado no dia 21, o secretário de educação José Junqueira sinalizou que a administração tem dotação orçamentária para conceder aumento à classe, porém afirmou ter esbarrado em questões legais pela disparidade dos salários da categoria.   

Desta vez participou do encontro Lizeu Mazzioni, presidente da Federação dos Trabalhadores Municipais de Santa Catarina (FETRAM), responsável pela criação do plano de cargos e salários em vários municípios do estado. Após ouvir as informações e sugestões repassadas pelos professores, Mazzioni verificou que há uma diferença salarial muito grande entre o professor inicial e de final de carreira. “A partir da discussão, vamos buscar informações na Prefeitura dos valores do atual plano de cargos e salários para montar uma proposta. Pelo que dá para compreender na tabela salarial atual, o vencimento inicial, seja do professor com graduação ou com pós-graduação, está inclusive abaixo do piso nacional do magistério”, apontou. Mazzioni se comprometeu em apresentar em 20 dias uma proposta que eleve o vencimento inicial da categoria, com diferenciação entre os níveis de habilitação, preservando os ganhos salariais dos professores que estão há mais tempo na carreira.

Os professores apontaram que em 2011 foi aprovada a incorporação das progressões e pós-graduação ao salário.  Se diminuir esses percentuais, o salário não chega ao piso nacional. “Mesmo com graduação entramos recebendo o piso nacional, que só vai ser alterado após os três anos do estágio probatório com 20% (05% da graduação e 15% da pós). No entanto, cobram graduação para exercer a profissão”, constatou uma professora.

“Em todas as reuniões eles (administração) tem jogado a questão dos 23 professores que ganham salários maiores. Afirmam que não podem dar 40% de aumento, por exemplo, porque a Prefeitura não teria como pagar o salário desses professores que tem vencimento maior. Essa tem sido a desculpa”, apontou outra professora.  

Uma das 23 professoras que estão em final de carreira, fez questão de se manifestar. “48% do meu salário é triênio, e 25% é de adicional de permanência, pois completei 25 anos de Prefeitura. Se tirar esses percentuais do triênio e abono, meu salário também é menor que o piso nacional” defendeu. “Existe uma diferença vergonhosa entre os salários dos professores. Essa fala tem que acabar. A vida inteira a educação não se entendeu e não conseguiu nada porque existe esse choque”, ressaltou outra professora.

Os professores deixaram claro que cansaram de esperar pela atualização dos salários, e não descartam uma possível greve, caso não haja evolução nas negociações após a apresentação da proposta.

O atual piso nacional foi reajustado para R$ 1697,00 com base na Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que regulamentou a criação do piso nacional. A elevação salarial foi pouco acima da inflação de 2013, que girou em torno de 5,8%.

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