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Previsão do Tempo 29/04/2025 | 08:45
Publicado em 14/06/2014 ás20:00
A morte de um uma criança no Hospital Universitário Santa Terezinha neste sábado (14) acabou em agressão física. Um médico levou dois socos no rosto após informar que o bebê estava morto na barriga da mãe, uma adolescente de 16 anos. O agressor, irmão da jovem, deixou o hospital antes da chegada da Polícia Militar. O plantonista registrou um BO (Boletim de Ocorrência) por agressão e ameaça de morte na delegacia de Joaçaba.
A adolescente E.T.O.P, que estava com 39 semanas de gestação, afirma que chegou ao hospital na noite da última quinta-feira (12) com dores e dilatação. De acordo com a jovem, o parto normal estava marcado para a sexta-feira (13), no entanto, o plantonista disse que ainda não era o momento. Ela foi medicada com uma injeção, tomou soro e ficou em observação até a manhã do dia seguinte, quando foi liberada por outro plantonista. A gestante contou ainda que não sentiu mais a criança mexer, mas como o obstetra recomendou que o bebê se mexeria de 6 em 6 horas, aguardou até este sábado, quando retornou ao hospital por volta das 14h30min. “Quem atendeu foi o mesmo obstetra que me medicou na quinta. Depois dos exames ele informou que infelizmente meu filho havia morrido”, disse ela com lágrimas nos olhos. “Estou triste e revoltada. Fiquei nove meses segurando ele”, emendou aos prantos. A adolescente com o marido, já havia escolhido o nome da criança. Ele se chamaria Kayan.
Os pais da jovem, Sirlei Aparecida de Oliveira e Juvenil de Pinheiro, estão revoltados com o caso. Juvenil mostrou o pré-natal com a última consulta do dia 13. “Os batimentos cardíacos da criança estavam normais”, apontou ele (foto abaixo). Eles acreditam que houve negligência médica e prometem buscar seus direitos na justiça. “Precisamos de um bom advogado que encare esta causa para que isso não aconteça com outras pessoas”, disseram. Conforme os pais, o médico alegou que a gestante tem diabetes, o que pode ter ocasionado a morte do neném. “Mas como que essa doença não apareceu no pré-natal?”, questionaram. O pré-natal foi realizado no ESF do bairro Vila Pedrini. A família reside na Vila Cordazzo.
Até às 20h deste sábado, o parto ainda não havia sido realizado. O médico que assumiu o plantão informou a família que vai tentar fazer parto normal. “Como a gente é pobre e não tem dinheiro, temos que esperar a vontade deles”, finalizou Sirlei.
Contraponto
O médico obstetra informou por telefone não saber a causa do óbito fetal. Ele disse estar tranquilo, pois adotou o procedimento correto. “Ela estava com 39 semanas e seis dias, sentindo dores, mas ainda não estava em trabalho de parto”, contestou. Segundo ele, a data agendada é uma data provável, pois a gestação pode chegar até a 42ª semana.
Questionado sobre o medicamento, o obstetra disse que injetou Buscopan, remédio para cólicas.
O nome do profissional médico não será revelado para evitar pré-julgamento.
Direção
A direção do Hust não foi encontrada para comentar o ocorrido. No hospital informaram que o diretor Adegar Bittencourt, encontrasse em viagem. Os dois telefones celulares do gerente operacional, Anderson Bezerra da Silva, caíram na caixa postal.
Assista abaixo a entrevista com os pais da jovem:
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