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Publicado em 16/07/2014 ás16:30
Na edição da última sexta-feira (11), o Jornal Pauta da Semana publicou uma denúncia de assédio sexual por parte do marido de uma professora de dança. O Jornal foi procurado por uma mãe de uma adolescente de 16 anos, extremamente indignada. A mulher de iniciais F.M., contou que registrou boletim de ocorrência na delegacia. Segundo ela, esse não é o primeiro boletim de ocorrência registrado contra o homem de 40 anos de idade.
Conforme o boletim e o relato da vítima, a menina teria sido assediada verbalmente. “Eu estou indignada até porque fui atrás e percebi que esse não é o único caso contra ele. As pessoas tem medo de denunciar porque ele é conhecido, popular e possui influência, mas eu vou até o fim para esclarecer essa história. A minha filha foi convidada a trabalhar com ele. Ela dança com a esposa dele desde pequena. Ela foi conversar com ele e conhecer o trabalho. Até então eu não sabia. No fim, ele ofereceu uma carona. Foi ai que ele assediou ela. Parou o carro e se insinuou. Durante o trajeto liguei para minha filha e ele não deixou ela atender. No começo ela não entendeu até porque ele era conhecido, mas depois ficou com medo. Ele tentou fazer uma lavagem cerebral nela. Ela ficou com medo e não me contou. Só descobri porque escreveu em um diário e eu achei”, afirmou. A jovem chegou a desistir do curso de dança, do qual se dedica desde a infância, para não encontrar mais o homem.
Uma segunda mãe também confirmou outro suposto assédio. Disse que sua filha tinha na época 12 anos de idade e que o assédio foi efetuado via bate papo na internet – mais especificamente no antigo “msn”. Segundo a mãe, as conversas foram gravadas, impressas e todas entregues a polícia, mas o caso não andou porque o material não foi considerado como prova. Na época a menina também era aluna nas aulas de dança da mulher do acusado. Nas conversas o acusado pede para a menina contar “segredos” e solicita que os históricos sejam apagados. O fato ocorreu há 2 anos e um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de Joaçaba.
No boletim o homem é acusado de importunação ofensiva ao pudor. No relato a comunicante afirma que sua filha também era aluna de dança da esposa do acusado e que as conversas induziam a filha a ato libidinoso. No texto a mãe confirma que o fato já estava ocorrendo há algum tempo e que o acusado vinha tentando manter um vínculo afetivo com a menina. O processo corre na justiça.
Outro depoimento conseguido com exclusividade pelo Jornal é de uma menina que foi assediada pelo homem quando tinha 14 anos de idade. No relato ela confirma as ameaças e o constrangimento. Até hoje a família não sabe do ocorrido, apenas alguns amigos. Durante alguns anos a jovem ficou envolvida na situação por medo e até hoje busca apoio psicológico para superar a situação. Conforme ela, diversas meninas são assediadas pelo professor que atua em educandários, administração pública e em entidade esportiva. “Só eu sei de vários casos, graças a Deus mais alguém tomou coragem de denunciar”, afirmou.
Relatos de pessoas que convivem com o homem também confirmam os casos. Uma jovem que prefere não se identificar ressalta que essas situações são comuns e que muita gente sabe e é cúmplice. “Ele usa do cargo que ocupa, da função que ocupa e da vitrine que tem para atrair as meninas e também para depois ameaçar. Isso já ocorreu com muitas. Todos tem medo e não falam. Ele usa a família, como escudo. As pessoas acabam não imaginando, os pais confiam nele. Isso não é nada recente, é de anos”.
Todas as pessoas que deram depoimento solicitaram que o nome não fosse divulgado com medo de represálias e até mesmo porque o caso parte agora para a tomada de depoimentos.
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