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Publicado em 11/03/2015 ás09:00
O abalroamento (choque) em postes é um problema que traz como consequência não somente os danos materiais à rede de distribuição, mas também a interrupção do fornecimento de energia. Em 2014, esse tipo de ocorrência causou à Celesc R$ 5,4 milhões de prejuízos com equipamentos danificados.
A maioria das ocorrências acontece nos finais de semana, em vias rápidas e pontos em curva nos trajetos urbanos. Dependendo dos danos na rede elétrica – a quebra de postes e o rompimento de fiação – o custo material de um abalroamento pode variar entre R$ 3 e R$ 5 mil. Além disso, a falta de energia pode ser superior a cinco horas, interferindo nos indicadores de qualidade no fornecimento de energia elétrica estabelecidos pela agência reguladora, a Aneel, e causando vários transtornos aos consumidores da região afetada.
No ano passado, em toda área de concessão da Celesc, foram registrados 4.687 abalroamentos, 76 ocorrências a mais do que em 2013. A área de atuação da Celesc com mais ocorrências foi Florianópolis (995 casos) seguida por Joinville (758 casos), Blumenau (431) e Itajaí (388 casos). Até o final de fevereiro, foram registradas 707 ocorrências em toda área de concessão, e as regiões com maior número de casos foram Florianópolis (172 casos), Joinville (111) e Blumenau (62).
Para buscar o ressarcimento dos danos, sem contabilizar os prejuízos com a interrupção da energia para os consumidores, a Celesc aciona o responsável. Mas os dados apontam que os prejuízos têm aumentado ano a ano. Em 2014, essas ocorrências causaram avarias em 1.488 postes e 144 transformadores. No ano anterior, foram atingidos 1.216 postes e 119 transformadores. Desde o início deste ano até agora, os abalroamentos danificaram 221 postes e 24 transformadores, gerando prejuízo financeiro estimado de R$ 450 mil.
Logística
Na maioria dos casos de abalroamento, o tempo para restabelecer a energia pode ser superior a cinco horas por conta das dificuldades associadas a esse tipo de ocorrência. Além dos procedimentos exigidos pela legislação de segurança, a logística de atendimento a esses casos é bem complexa, conforme relata o chefe da Agência Regional Florianópolis, Reinaldo Fernandes: “As equipes de plantão precisam inspecionar a rede elétrica, identificar e isolar o trecho com defeito, executando as manobras necessárias para eliminar os riscos a terceiros. Em determinadas ocorrências, o veículo fica preso sob o poste”.
Depois disso, a equipe precisa identificar o tipo de poste atingido e informar os procedimentos necessários ao Centro de Operação da Distribuição – COD, que recebe e encaminha as chamadas de emergência: “Na prática, o despachante das equipes, que trabalha no COD, tem que saber se o poste tinha transformador, se o incidente envolve ainda rede de Média e Baixa Tensão. E mais: se o abalroamento afetou cabos de telefonia e/ou TV a cabo, pois eles são importantes também para todos que dependem da comunicação: empresas, indústrias, comércio e o próprio consumidor residencial”, diz Reinaldo.
As equipes tradicionais de plantão, formadas por duplas de eletricistas, atendem cerca de 90% das chamadas emergenciais, mas não têm equipamentos adequados para substituir postes nem transformadores: “Esse serviço é feito pelas equipes de manutenção pesada, que tem caminhões equipados com guindauto para poder levantar postes”. Segundo Reinaldo, até por questões de segurança, a atuação dessas equipes é diferente: “Elas têm que executar tarefas bem específicas, como encontrar um local para colocar o poste novo, montar cruzetas e chaves, soltar amarrações e adequar todo trecho da rede até que fique em condições para religar a energia”, informa.
Ele lembra ainda que as distribuidoras de energia elétrica são reguladas pela Aneel, que estabelece limites de tempo e quantidade de vezes que cada consumidor pode ficar sem energia: “Caso os limites sejam ultrapassados, além de a Celesc ser penalizada pela energia que deixou de distribuir, deve arcar com a compensação financeira na fatura do consumidor que ficou sem energia por um tempo maior do que o padrão estabelecido”, completa.
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