Estado
Programa Pioneiro da Polícia Militar de SC apresenta bons resultados
Publicado em 27/02/2013 ás13:46
Pion
eira no Brasil, o Programa 'SOS Desaparecidos' da Polícia Militar de Santa Catarina, em apenas três meses de funcionamento, divulga, encontra, orienta e encaminha para atendimento psicossocial dezenas de pessoas. Na última sexta feira (22) a equipe localizou e encaminhou, através do Conselho Tutelar, a menina Amanda Alves Nunes, de 13 anos. A garota estava desaparecida há dois dias. A família agradeceu a agilidade das buscas e a amplitude que este programa atende as famílias vitimadas.
Desde que foi criado, em outubro do ano passado, oito pessoas já foram encontradas pelo programa. A importância do programa é tamanha que famílias do Brasil inteiro estão procurando."Somos a única Polícia Militar do Brasil a realizar esse tipo de trabalho", disse o coordenador do programa, major Marcos Roberto Claudino. No Brasil existem apenas duas delegacias especializadas em desaparecimento, nos estados do Paraná e Minas gerais.
O sucesso do programa mostra-se evidente pelo atendimento a todos os casos de desaparecimento, pois na maioria é causada por fuga do lar, sendo esta causa o calcanhar de Aquiles das ações policiais na área do desparecimento, pela ausência de indício de crime, o que faz com que a maioria dos registros sejam praticamente ignorados. "A maioria esmagadora dos desaparecimentos, por essência de mistério causal, está no 'limbo' jurídico, tendo por analogia, um esquecimento e/ou descaso já na fase de registro", destacou major Claudino.
"Estamos em tratativas para parcerias com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, prefeituras, além de trabalhos uníssonos com as ONGs Desaparecidos do Brasil e Portal da esperança", acrescentou o oficial.
Além de ações de campo, na localização de pessoas, a Coordenação do Programa SOS Desaparecidos está, ainda, formulando protocolos de atuação policial e estratégias de prevenção.
Todos os anos 200 mil pessoas desaparecem. Quarenta mil são crianças. Só em Santa Catarina são 3 mil novos registros por ano.
Fonte: PM/SC