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Publicado em 17/04/2015 ás12:00
O delegado regional Daniel Régis reuniu a imprensa na manhã desta sexta-feira (17/04) para falar sobre o caso Mariane Telles, cujo corpo foi localizado no início da tarde da quinta-feira no interior de Jaborá, um mês após seu desaparecimento. De acordo com ele, a polícia está adotando protocolos para crimes de homicídio, principalmente de grande repercussão, por isso a investigação será sigilosa.
“Há necessidade dessa conduta. Vou representar junto ao magistrado local para que possamos ter a decretação de sigilo no inquérito, para que as informações sejam compartimentadas”, explicou ao informar que o IGP está fazendo a coleta de dados, mas os resultados não serão divulgados, pois, segundo ele, interessam apenas a investigação. “Quando tivermos a oportunidade de apresentar o autor, tudo será devidamente esclarecido”. O local do crime continua isolado pela polícia que está buscando elementos que possam levar a autoria.
Daniel Régis comentou que a investigação está sendo realizada pelos agentes da DRP (Delegacia Regional de Polícia), envolvendo a Divisão de Investigação Criminal e os quatros setores de investigação das Comarcas de Joaçaba, Herval d´Oeste, Catanduvas e Capinzal. “Prefiro acreditar que este caso vai ser como tantos outros que começaram sem autoria e foram identificados”, disse o delegado afirmando que a Polícia Civil de Santa Catarina possui índices de resultilidade de homicídios acima de 80%.
O delegado não permitiu comparações com o caso Andressa Holz, menina encontrada morta no município de Luzerna em outubro de 2010, que até hoje continua sem solução. “Um caso que houve a impossibilidade de indiciamento não pode virar parâmetro para outro que está apenas no início”, disparou. “Não temos feito outra coisa a não ser dar prioridade ao Caso Mariane, e a polícia não para. Traficante está na rua, ladrão roubando e a gente continua prendendo, derrubando. Este caso é prioridade, pela família que está destroçada. Por favor tenham responsabilidade em lidar com isso”, pediu à imprensa.
Questionado se a polícia acredita que o autor conheça a região, por ter deixado o corpo naquele local, Daniel Régis não descartou. “É uma possibilidade, mas também pode ter sido acaso. Todas as informações serão checadas”, enfatizou Daniel Régis pedindo apoio da comunidade com informações que possam colaborar com a elucidação do crime.
Local do crime
Conforme o delegado, o corpo de Mariane foi localizado em uma ribanceira por meninos que estavam procurando pinhão no interior de Jaborá. O local é de difícil acesso, onde um veículo só pode chegar a 80 metros, o que demonstra que a jovem foi colocada propositalmente. “O corpo estava exposto, pois o autor tinha pressa em sair do local”, apontou.
Confira no vídeo abaixo trechos da coletiva:
O acidente ocorreu por volta das 8h, quando um VW/Voyage, que iria subir a Rua Minas Gerais, bateu contra um Nivus que vinha de Luzerna
O desfile contou com 49 grupos, compostos por aproximadamente 100 pessoas cada, começando com a entrada do Tiro de Guerra
O criminoso abordou a vítima e a obrigou a entrar em seu carro, levando-a para um local pouco movimentado, onde a violência ocorreu
Bombeiros constataram no local que se tratava de uma casa de alvenaria, onde o forro de PVC havia derretido devido ao intenso calor
A vítima, identificada como Claudir Lopes Duarte, chegou a ser socorrida pelos Bombeiros, mas não resistiu aos graves ferimentos no tórax
Uma bebê de 1 ano e 9 meses morreu atropelada na garagem do prédio em que morava em Indaial, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina
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