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Polícia

Presa no Acre mulher que matou marido com um tiro após dopá-lo

Publicado em 27/04/2015 ás18:00

Polícia Civil/Divulgação

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Após trabalho conjunto das Polícias Civis de Santa Catarina e do Acre, foi presa no dia 09 de abril em Rio Branco (Capital do Acre), a ex-moradora de Jaborá Verônica Campagnolo, condenada há mais de 12 anos de reclusão pelo assassinato de seu marido Ademar Campagnolo.

O crime ocorreu em 15 de maio de 1997 na linha São Lourenço, interior de Jaborá. Conforme as investigações, com a ajuda de um terceiro colaborador, não identificado, Verônica Campagnolo agiu de maneira premeditada, dificultando a defesa do marido. Munida de um rifle, calibre 22, ela desferiu um disparo contra a cabeça da vítima, causando-lhe a morte. 

Segundo consta na denúncia do Ministério público, com a intenção repugnante de ficar desimpedida, livre para assumir seus relacionamentos extraconjugais, Verônica adquiriu dez comprimidos de Lexotan 6 mg, o qual ministrou ao marido causando sonolência e tonteira para dificultar qualquer reação e depois o conduziu até a cama do casal. Com o objetivo de ocultar a autoria, ela saiu com os filhos para o trabalho cotidiano da roça, mas em um determinado momento, após separar-se dos filhos, retornou a residência, onde, com a ajuda de um de seus amantes, covardemente desferiu um disparo certeiro e fatal contra o crânio de Ademar.

Verônica foi levada a Júri Popular, sendo condenada, por maioria, a pena de 12 anos e 06 meses de reclusão, por homicídio qualificado pela utilização de recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima, e acolhido a agravante de crime praticado contra o cônjuge. Ela apelou da decisão de 1º grau, sendo negado o seu provimento em 10 de janeiro de 2002 pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, transitando em julgado a decisão, cuja consequência lógica seria o início do cumprimento da pena restritiva de liberdade.

Ciente da decisão, a condenada fugiu da região, mas foi localizada através das investigações dos delegados de polícia Bruno Boaventura e André Cembranelli (Catanduvas e Capinzal), que encaminharam a informação ao setor de inteligência da Polícia Civil de Santa Catarina, que possibilitou que a Polícia Civil do Estado do Acre chegasse até a foragida. Verônica levava uma vida normal há pelo menos 3.500 quilômetros de distância.

Agora, os delegados aguardam provimento da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina para o recambiamento de Verônica Campagnolo a fim de iniciar o cumprimento de sua pena no Presídio Regional de Joaçaba.

Os delegados destacam que "tão importante quanto as investigações referentes a crimes recentes, revelam-se imprescindíveis os cumprimentos de mandados de prisão por sentença condenatória, pois consolidam a aplicação material da lei, e, em consequência, renovam seu poder intimidatório, fundamental na prevenção de novos crimes".

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