Os p rimeiros meses de 2013 refletem a real situação da suinocultura catarinense e brasileira. Após períodos de dificuldades extremas, vivenciados no ano passado, em que centenas de produtores desistiram da atividade, e outros suinocultores reduziram o plantel consideravelmente, o mercado apresenta sinais de que realmente a situação foi drástica e que a carne suína é um produto de origem especial. Segundo o Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, a diminuição da oferta na maioria das regiões produtoras, como é o caso de Santa Catarina, motiva certa estabilidade nos preços pagos. Também é um fator positivo neste momento as quedas nos preços dos insumos como farelo de soja, aumentando assim o poder de compra do produtor. Porém, agora o mercado reage diante da redução dos custos, que desde o início do ano favorecem um pouco o produtor. Desta forma as agroindústrias decidiram pela baixa de pelo menos R$ 0,10 no valor pago. Em Santa Catarina, os valores são baseados pela Bolsa de Suínos, estipulada todas as segundas-feiras. O mercado também acompanha os preços pagos pelas agroindústrias. Para o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, as expectativas para a suinocultura são positivas. “rodutores que estão se mantendo possuem a consciência de que não é interessante crescer por crescer. Os nossos suinocultores foram marcados pelos tristes traumas da crise no setor e hoje atuam com mais cautela e focados em obter resultados e recuperar as perdas”, avalia Lorenzi.
Fonte: ACCS