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Publicado em 15/05/2015 ás20:00
O delegado regional de Polícia Civil, Daniel Régis, apresentou no início da noite desta sexta-feira (15), o assassino da jovem Mariane Telles, 17 anos, encontrada morta no dia 16 de abril no interior de Jaborá, exatamente um mês após seu desaparecimento.
Vagner Fernandes do Nascimento, 22 anos, que prestava serviço de jardinagem ao Senai, por uma empresa terceirizada, caiu em várias contradições durante os depoimentos, até que na tarde desta sexta-feira confessou o crime. “Diante disso, representamos pela prisão temporária de 30 dias, que podem ser prorrogados, e ao final do inquérito vou representar pela manutenção da prisão durante a instrução processual”, adiantou o delegado ao informar que possui indícios suficientes para o pedido.
Questionado sobre a motivação do crime, Daniel Régis comentou que o autor alegou que mantinha um caso amoroso com a vítima, e que estava sendo cobrando para tornar o namoro público. “Como Vagner é casado, disse que se sentiu pressionado, e durante uma discussão naquele dia acabou matando Mariane depois de apanha-la no Senai, onde era estagiária”.
Os detalhes de como Vagner matou Mariane não foram revelados. “Ele relatou, mas são circunstâncias que permanecem obscuras e devem ser esclarecidas dentro dos autos do inquérito policial. A forma pode caracterizar uma qualificadora do crime de homicídio, e isso tudo precisa ficar comprovado”, justificou o delegado.
Daniel Régis se emocionou durante a entrevista ao falar do trabalho de investigação. “Mais que uma resposta à sociedade, nossa preocupação era com os pais de Mariane, com quem convivemos durante todo o período (pausa para a emoção). Desde o começo dessa investigação eu disse que esse crime ocorreu em um lugar propício para ser descoberto, pois dispomos de uma equipe altamente qualificada e experiente que manteve a calma e a determinação, mesmo quando fomos cobrados, e eventualmente desacreditados. Méritos a esses policiais, que não pouparam nem mesmo suas famílias durante as madrugadas e finais de semana com trabalhos exaustivos para que pudéssemos apresentar hoje um desfecho, pelo menos aceitável para este caso”.
Vagner não possui passagens pela polícia e se mostrou arrependido, no entanto, estava levando uma vida normal como se nada tivesse acontecido. “É um individuo, que na minha concepção, é nocivo à comunidade, não só pela gravidade do crime que cometeu, mas pelas circunstâncias, inclusive de ocultação do cadáver”, comentou.
A imprensa tentou ouvir Vagner, mas mesmo diante de tantos questionamentos, ele se manteve calado.
Reação da família
A família de Mariane esteve na delegacia acompanhando a prisão do autor do homicídio. A mãe da jovem, dona Ingrid falou à imprensa. “Desde o início eu sentia que era ele. Não olhava nos olhos, desviava o olhar”, observou ela ao dizer que conhece Vagner apenas do Senai. “Tive a certeza depois que soube que a família dele era daquela região (onde o corpo foi encontrado)”, acrescentou.
É um alivio? Questionou um jornalista. “De certa forma sim, mas infelizmente ela não está mais aqui com a gente. Eu só tinha ela”, comentou Ingrid aos prantos sem entender os motivos do crime.
Acompanhe abaixo trechos da coletiva:
O acidente ocorreu por volta das 8h, quando um VW/Voyage, que iria subir a Rua Minas Gerais, bateu contra um Nivus que vinha de Luzerna
O desfile contou com 49 grupos, compostos por aproximadamente 100 pessoas cada, começando com a entrada do Tiro de Guerra
O criminoso abordou a vítima e a obrigou a entrar em seu carro, levando-a para um local pouco movimentado, onde a violência ocorreu
Bombeiros constataram no local que se tratava de uma casa de alvenaria, onde o forro de PVC havia derretido devido ao intenso calor
A vítima, identificada como Claudir Lopes Duarte, chegou a ser socorrida pelos Bombeiros, mas não resistiu aos graves ferimentos no tórax
Uma bebê de 1 ano e 9 meses morreu atropelada na garagem do prédio em que morava em Indaial, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina
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