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Polícia

Mariane Telles foi morta por asfixia dentro do Senai

Publicado em 17/05/2015 ás18:27

Entrevista coletiva com o delegado regional e com o coordenador do IGP

Foto: Entrevista coletiva com o delegado regional e com o coordenador do IGP

O Delegado Regional de Polícia Civil de Joaçaba, Daniel Régis, reuniu a imprensa novamente neste domingo (17) para apresentar novos elementos sobre a morte da jovem Mariane Telles. Antes da entrevista, Vagner foi flagrado pelos jornalistas recebendo a visita da esposa (foto abaixo).

Na coletiva foram apresentados os pertences da adolescente, morta por Vagner Fernandes do Nascimento, 22 anos, o qual confessou o crime na sexta-feira, depois de cair em várias contradições. De acordo com Daniel Régis, os objetos foram encontrados enterrados próximo ao local onde foi deixado o corpo, no interior de Jaborá.

“Mariane foi morta dentro do Senai”, revelou o delegado, ao informar que Vagner levou a vítima até uma sala de depósito, onde a matou por asfixiada com um cordão de nylon (ainda com sangue), depois de tentar violentá-la. “Ele deve ser indiciado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e vai responder por tentativa de estupro, crime contra a dignidade sexual. As circunstâncias permanecerão restritas aos autos, até para que a gente possa preservar a menina Mariane e sua família”, justificou Daniel Régis para não afirmar se a vítima foi ou não estuprada pelo autor.

Os detalhes foram apurados neste final de semana durante a reprodução simulada com o apoio do Instituto Geral de Perícias. “O crime ocorreu entre 13h40 e 14h do dia 16 de março. O tapete vermelho foi utilizado por Vagner para retirar o corpo de Mariane de dentro do Senai com um carrinho de mão, e esconde-lo em um matagal aos fundos do prédio. Por volta das 15h30min ela foi levada dentro do porta-malas do veículo até o interior de Jaborá, onde foi encontrada 30 dias depois”, detalhou Daniel Régis ao dizer que tudo está esclarecido. “As informações que ele trouxe durante a reprodução, e o fato dele ter entregue de livre e espontânea vontade os pertences, que havia escondido em um saco de lixo e enterrado próximo ao local do corpo, demonstram a forma cabal de autoria, além da materialidade que já tinha sido apurada”.

O delegado também fez questão de esclarecer que Mariane tinha apenas uma relação de amizade com Vagner. “Aquela versão que eles mantinham um caso amoroso é totalmente falsa. Ele próprio admitiu isso. Ela nunca manteve relação que não fosse de amizade com ele”.

Vagner será encaminhado a Presídio Regional de Joaçaba onde permanecerá sob custódia por 30 dias, separado dos demais detentos. “Como já antecipado, ao final do inquérito vou representar pela prisão preventiva dele. Acredito que não apenas pela repercussão, mas os moldes que o fato se deu, demonstram que o indivíduo é efetivamente perigoso e não deve permanecer no convívio social”, informou.

Elogio à equipe

“Desde o primeiro momento eu falei, a Divisão de Investigação Criminal é uma equipe de excelência. Eu trabalhei no Estado de Santa Catarina em duas forças-tarefas. Viajei esse estado, e já fui delegado de Divisão de Investigação. Afirmo sem medo de errar, que a equipe de Joaçaba está entre as melhores do estado”.  

Acompanhe abaixo trechos da coletiva:

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